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Laboratórios virtuais para ensino a distância
Uma das maiores dificuldades do ensino a distância é a prática em laboratórios. Pensando nisso, três universidades brasileiras desenvolveram projetos de laboratórios virtuais.
Focados na aprendizagem de língua inglesa, pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, criaram uma plataforma que avalia a pronúncia dos alunos e interage com eles, graças a inteligência artificial do software. Simone Hashiguti, pesquisadora da UFU, afirma que o programa surgiu da dificuldade em dar um retorno de desempenho aos alunos. “Nossos alunos acessam o moodle (plataforma virtual de aprendizagem) em diferentes horários. A falta de condições para todos se reunirem tornou necessário criar um laboratório com sistema de feedback imediato para os alunos quando eles estão fazendo atividades de produção oral”.
Na Universidade Federal de Viçosa, no mesmo estado, um grupo desenvolveu um laboratório virtual de química. André Fernando Oliveira, pesquisador do projeto, afirma que o objetivo é aprimorar o conhecimento dos alunos. “ O estudante só entra no laboratório uma vez, então, ele pode repetir várias vezes online e se acostumar com a sequência. Com isso ele reforça o conhecimento. ”
Fabrício Herpich, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é integrante do Projeto Avatar, um ambiente virtual onde alunos e professores podem aprender sobre diversas áreas, como química, física e biologia. “O objetivo é que o aluno comece uma simulação e altere as variáveis para ver o que está acontecendo durante as interações, como o funcionamento de motores elétricos”.
Todos os projetos foram financiados pela CAPES através de edital e apresentados no 1º Workshop de Inovação da Diretoria de Educação a Distância. Eles possuem código aberto e estão disponíveis para uso de alunos e instituições.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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