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AMAZÔNIA LEGAL
Instituto Federal de Mato Grosso investe em química e educação
O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) teve dois projetos aprovados no edital do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal , da CAPES: o Curso de Química Tecnológica e Ambiental e o Curso de Ensino. Este último trata da área geral das tecnologias e das pedagogias da Educação. A instituição já prepara a seleção dos primeiros bolsistas participantes.
O Programa de Pós-Graduação (PPG) em Química Tecnológica e Ambiental, coordenado pela professora Elaine Arruda Oliveira Coringa, é o mais novo curso stricto sensu da instituição. Em março foi aberta a seleção para a sua segunda turma de mestrado profissional, cujo foco será o monitoramento ambiental. “A região Norte é conhecida por desenvolver uma agricultura extensiva, onde há muita demanda por pesticidas. Nossa meta é o estudo e o monitoramento de longo prazo para buscarmos formas de mitigação dos efeitos destes produtos sobre nosso Estado”, explica a coordenadora.
Já o PPG em Ensino, coordenado pelo professor Epaminondas de Matos Magalhães, é voltado ao estudo e aplicação das novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) no processo pedagógico. Em sua percepção, a pandemia de COVID-19 provocará mudanças no processo de ensino-aprendizagem e as TICs terão papel decisivo neste processo: “Temos a sensação de que, assim que acabar esta crise sanitária, o processo educacional não voltará ao seu modelo antigo, tradicional. Acreditamos que o futuro passará pela adoção do sistema híbrido ou por um sistema remoto total”.
Por esta razão, ressalta o professor, os alunos de mestrado deverão fazer uma ponte entre as TICs já existentes e as futuras TICs utilizadas no cenário pós-pandemia. “Vamos desenvolver pesquisas de modo intensivo, com publicações de artigos, capítulos ou livros, além de ampliar a estrutura de nossos laboratórios, para já nos prepararmos para a nova realidade da educação”, conclui.
PDPG Amazônia Legal
O
PDPG na Amazônia Legal
vai incentivar o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas na região da Amazônia Legal. Serão oferecidas 488 bolsas: 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio. A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A seleção considerou como áreas estratégicas: Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, e Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconômicas.
Legendas das imagens:
Imagem 1:
Logo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso
(Foto:
Divulgação site IFMT
)
Imagem 2:
Epaminondas de Matos Magalhães, coordenador do Curso de Pós-Graduação em Ensino
(Foto: Arquivo pessoal
)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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