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FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Inscrições abertas em dez IES para o curso de educação étnico-racial e quilombola
As universidades Estadual do Ceará (UECE), da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Federal do Amazonas (Ufam), Estadual (UEPB) e Federal da Paraíba (UFPB), Estadual do Maranhão (Uema), Federal do Acre (Ufac) e Federal do Piauí (UFPI) e os institutos federal do Norte de Minas Gerais (IFNM) e do Mato Grosso (IFMT) abriram inscrições para o curso de Extensão, Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola. Agora, já são 21 Instituições de Ensino Superior (IES) que aderiram à formação e vão ofertar vagas.
Até o momento, também abriram suas inscrições as universidades Federais do Recôncavo da Bahia (UFRB), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Norte (UFRN), do Norte do Tocantins (UFNT), de São João del-Rei (UFSJ), do Tocantins (UFT), do Pará (UFPA) de Santa Catarina (UFSC). Também a Estadual Paulista (Unesp) e de Pernambuco (UPE) e Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
Podem participar professores e gestores que atuam nas escolas de educação básica de todo o País. As inscrições devem ser feitas nos sites das próprias instituições de ensino superior que ofertarão o curso. A relação das 40 instituições que aderiram ao curso está disponível na página de Cursos Nacionais do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) no site da CAPES. Ao todo, serão ofertadas 150 mil vagas.
A iniciativa é uma parceria da CAPES e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC). As aulas terão início em março de 2025. Com carga horária de 120 horas, a formação será realizada por meio da UAB em parceria com a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
O curso é composto por quatro módulos: Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro; Culturas e territorialidades; Educação Antirracista na Prática, e Gestão Democrática para a Diversidade. Durante a formação, além da discussão de sistemas de avaliação e criação de projetos políticos pedagógicos, será desenvolvida uma proposta educacional antirracista que inclui atividades pedagógicas que transformem o ambiente escolar e as relações entre professores, alunos e comunidade.
O objetivo do curso é fomentar o letramento racial de profissionais que atuam na educação básica e contribuir para a formação de professores e gestores de acordo com os princípios da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) e Educação Escolar Quilombola (EEQ). A formação também visa promover o desenvolvimento de conhecimentos, saberes e práticas pedagógicas que valorizem tradições, culturas e línguas ancestrais ligadas à presença negra e quilombola.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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