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IIE realiza relatório sobre internacionalização na educação brasileira
Um estudo desenvolvido pelo IIE Center for Academic Mobility Research and Impact captou e analisou informações relacionadas à mobilidade estudantil e internacionalização em 158 instituições de ensino superior (IES) brasileiras. Os dados, coletados de janeiro a dezembro de 2016, integram o relatório Higher Education and Student Mobility - A Capacity Building Pilot Study in Brazil e servirão de base para o desenvolvimento de ferramentas de armazenamento de informações por instituições de ensino.
De acordo com o estudo, a análise dos dados revelou que 0,6% dos estudantes brasileiros estudam no exterior, número relativamente baixo quando comparado a países latino-americanos como Equador (2%), Colômbia (1.2%) e Chile (0,8%). A falta de proficiência combinada a outros fatores é apontada como uma barreira à elevação desse índice.
No que se refere à internacionalização das instituições, as instituições federais e as privadas sem fins lucrativos atraem a maior parte dos estudantes estrangeiros, com 36% e 30%, respectivamente, além de realizarem o maior número de acordos internacionais, com 32% e 34%.
Financiamento
A partir dos dados encontrados, o relatório apontou ainda uma deficiência no orçamento destinado à internacionalização, tendo 47% das instituições afirmado faltar financiamento para iniciativas internacionais.
Metodologia
O questionário foi distribuído pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) a 485 IES e respondido 158. Foram solicitadas informações sobre o recebimento de estudantes estrangeiros, o envio de estudantes ao exterior, além da situação atual da internacionalização nas instituições.
De acordo com o relatório, o Brasil foi escolhido como país parceiro no estudo devido ao seu papel de destaque na internacionalização da educação, com 2.368 instituições e mais de 7.8 milhões de estudantes matriculados no ensino superior.
A Associação Brasileira de Educação Internacional (FAUBAI) participou na elaboração e difusão do questionário que embasou o estudo.
Acesse aqui o relatório.
(Gisele Novais - Brasília - CCS/Capes)
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