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Grupo Assessor de Relações Internacionais faz primeira reunião de 2009
O Grupo Assessor Especial de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) realizou, nos dias 3 e 4 deste mês, seu primeiro encontro de 2009, já com suas novas atribuições e composição. Na pauta, um balanço das ações de 2008 e uma discussão sobre os resultados. Após este preâmbulo, os representantes se dividiram em grupos de trabalho para analisar temas relevantes sobre cooperação acadêmica de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) entre países.
Alexandre Silveira, coordenador de Cooperação Internacional da Capes, fez um resumo da situação dos acordos firmados entra a Fundação e instituições de diversos países. Destacou também a necessidade de estreitar os laços com a América Central e sinalizou que o convênio com Cuba vem obtendo bons resultados.
Para a professora Maria Luiza Lombas, coordenadora de Bolsas no Exterior, o ano de 2008 apresentou bom desempenho. "Tivemos respostas das comissões de área sobre as prioridades de linhas e temas de pesquisa para a concessão de bolsas de doutorado pleno", diz. Maria Luiza destaca também o aumento do número de bolsas para estágio de pós-doutorado e de apoios a eventos no exterior.
Uma discussão sobre a política de bolsas no exterior abriu os trabalhos do dia 04. O professor Luiz Valcov Loureiro, da Comissão Fulbright para intercâmbio internacional entre Brasil e EUA, falou de perspectivas para o programa de doutorado pleno. Para ele, o sistema deve ser flexibilizado, de forma que o candidato possa ser encaminhado para a instituição mais adequada para seus estudos.
Pelo sistema atual, o estudante enumera cinco opções de universidades. Caso nenhuma o aceite, ele só poderá tentar novamente no próximo edital. "Boa parte das pessoas tentam as melhores universidades, que são, obviamente, as mais concorridas", explica Loureiro. "Acontece que muitas vezes o programa de pós mais adequado se encontra em faculdades menos renomadas e conhecidas. Se pudermos dispor de mais agilidade para alocá-lo em um centro fora de sua lista de opções, evitaremos muitos dissabores", acredita.
À tarde, os grupos de trabalho apresentaram suas discussões sobre formulários de acompanhamento, editais e sobre os chamados "minter" e "dinter" - mestrados e doutorados interinstitucionais, respectivamente.
O Grupo Assessor tem como finalidade principal propor políticas, formas de ação, estudos e programas de cooperação internacional e de bolsas no exterior. Além disso, apoia a DRI na elaboração de editais, opina sobre acordos e realiza análise de propostas submetidas nos diversos programas coordenados pela diretoria.
Formado em 2004, o Grupo tinha a finalidade de auxiliar a DRI na tomada de decisões. Entretanto, suas atribuições não estavam claras. Essa situação se definiu com a portaria n° 13, publicada em 29 de janeiro último. "Era necessário dar um direcionamento maior ao Grupo", explica o prof. Sandoval Carneiro, diretor de Relações Internacionais. "Agora temos definida, por exemplo, a composição do Grupo, que não era fixa; assim podemos planejar melhor os encontros e ações", diz o diretor.