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Formar mais doutores é o desafio da CAPES
{mosimage}A avaliação da pós-graduação brasileira foi o tema abordado pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC), Jorge Guimarães, durante palestra sobre o sistema atual de avaliação da CAPES na última quarta-feira, 16, em São Paulo (SP), na 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Segundo Guimarães, o resultado da rigorosa avaliação feita na pós-graduação brasileira pela CAPES faz com que a ciência no país cresça a passos largos. "Os artigos científicos produzidos no país, nos últimos quatro anos, passaram de 15 para quase 20 mil, em 2007, fazendo com que o país alcance o 15º lugar do mundo em produção científica. O Brasil forma dez mil doutores por ano. O número é comemorado, mas o país precisa de mais pesquisadores", afirma.
Guimarães destacou as iniciativas para a redução das desigualdades regionais. A CAPES, em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), irá incentivar a formação de doutores na região Norte e Nordeste.
Os docentes doutores concentram-se, sobretudo, no Sudeste, especificamente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, onde a proporção é de 31,3 e 28,1 por 100 mil habitantes, respectivamente. No Norte e no Nordeste não ultrapassa 10. O melhor índice é do Distrito Federal, com 41,3. Em Tocantins o número é baixo, de 3,8 doutores. "Especialistas nessas regiões, sem dúvida, são um grande desafio para a CAPES, pois o nosso principal alvo é a boa formação do aluno, a avaliação dos cursos e de propostas de cursos novos", afirma.
Além de todas as inciativas para o crescimento científico do país, a CAPES, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério do Desenvolvimento, Industrial e Comércio Exterior (MIDIC), lançou, em 2007, a chamada pública que tem o objetivo de incentivar a pesquisa, o desenvolvimento de processos e produtos inovadores no País, por meio da associação entre instituições científicas e tecnológicas(ICTs) e empresas. Além disso, dinamizar a obtenção de direitos de propriedade industrial e intelectual pelas ICTs e pelas empresas nacionais, mediante concessão de incentivos fiscais a projetos de pesquisa científica e de inovação tecnológica. Saiba mais acessando o link. (Assessoria de Imprensa da CAPES)