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PARFOR
Formação de professores indígenas amplia valorização da cultura
Cleidiane Santana, professora da Escola Indígena Tremembé Maria Venância há 12 anos, está entre os formados. Graduada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia e gestão e coordenação escolar, ela tinha formações em disciplinas convencionais, mas faltava a intercultural. Ter caciques e pajés como professores deu a Cleidiane ”mais segurança dentro da sala de aula e facilidade para passar o conteúdo”.
grupo de professores do Parfor incluiu indígenas e mestres da cultura Tremembé. Francisco Elisnaldo de Sousa, da aldeia Varjota em Itarema, fez parte do corpo docente. Ele explicou que o conteúdo “ajudou os alunos a relacionarem a prática pedagógica com a história do nosso povo”. Para o professor, a conquista do espaço dentro da universidade foi relevante, tornando os educadores protagonistas no movimento de valorização da cultura Tremembé.Ana Cristina Cabral, coordenadora pedagógica do curso e moradora da aldeia Varjota, ressaltou o fortalecimento de “assuntos como a luta pela demarcação de nossa terra e a possibilidade da educação diferenciada”. Para Adriana Campani, coordenadora do curso Cuiambá, a graduação traz benefícios como escolas mais fortes e com maior poder de negociação na implementação de critérios específicos.
- Imagem: Professores que concluíram o curso Cuiambá Pedagogia Intercultural Indígena Magistério Tremembé (Foto: divulgação).
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(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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