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Fisioterapeutas da UFSCar estudam impacto da COVID-19
O programa de pós-graduação em Fisioterapia da UFSCar recebeu seis bolsas do Programa de Combate a Epidemias, duas de mestrado e quatro de doutorado.
Mais de 23 mil pessoas estão curadas do novo coronavírus no Brasil. A maioria dos contaminados apresenta sintomas leves e consegue se recuperar em casa. No entanto, parte significativa dos infectados precisa de apoio hospitalar. Um dos profissionais que participam do processo de recuperação é o fisioterapeuta. Com apoio do Programa de Combate a Epidemias, o programa de pós-graduação (PPG) em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Paulo, vai estudar os efeitos do vírus no organismo humano.
Estes profissionais trabalham no processo de ventilação mecânica, fundamental para o tratamento de pacientes em unidades de terapia intensiva. As linhas de pesquisa do PPG envolvem capacidade respiratória, musculatura, qualidade de vida dos pacientes depois da doença e dados sobre a respiração. “Ficamos animados de, no meio de uma pandemia, ter a oportunidade de desenvolver pesquisa dentro do tema e com bolsas. Estamos muito interessados em fazer pesquisas que deem retorno para a sociedade”, afirma Patrícia Driusso, coordenadora da pós-graduação de Fisioterapia da UFSCar, nota 7 na avaliação da CAPES.
Guilherme Bach, um dos pesquisadores selecionados para receber a bolsa, verá se a COVID-19 causa alguma alteração pulmonar ou cardíaca nos pacientes curados. “Ainda não existem estudos que busquem avaliar a função cardiorrespiratória desses pacientes bem como a capacidade de exercícios”, explica. Os pesquisadores também vão se dedicar à saúde dos idosos, manifestações neurológicas e saúde do trabalhador. Antes da paralisação das atividades da universidade, professores do programa de Fisioterapia já preparavam projetos para estudar o coronavírus. Com o Programa de Combate a Epidemias, as pesquisas terão mais apoio.
Combate a Epidemias
O
Programa de Combate a Epidemias
é um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de recursos humanos de alto nível para enfrentar a pandemia da COVID-19, além de temas relacionados a endemias e epidemias, no âmbito dos Programas de Pós-Graduação de mestrado e doutorado do País.
O programa está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.
Na etapa inicial, durante a primeira ação emergencial, foram concedidas 850 bolsas para a área de Saúde e 300 para os cursos de Exatas, Engenharias, Tecnologias e Multidisciplinares, como ações emergenciais de concessão imediata de bolsas, totalizando 1.150 benefícios.
Também faz parte desta fase o edital nº 09/202 0, que se encontra aberto e concederá 900 bolsas e R$ 345 mil de custeio para cada um dos até 30 projetos escolhidos.
Já a segunda etapa completa o Programa com mais 550 bolsas e R$ 200 mil em custeio para cada um dos 57 projetos a serem selecionados.
Confira no
Programa de Combate a Epidemias
os detalhes do três editais:
- CAPES - Epidemias - Edital nº 09/2020
- CAPES – Fármacos e Imunologia - Edital nº 11/2020
- CAPES – Telemedicina e Análise de Dados Médicos - Edital nº 12/2020
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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