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70 ANOS
Filhas de Newton Sucupira celebram história com a CAPES
Maria Judith Sucupira Costa Lins, Maria Inês Sucupira Maciel e Regina Lucia Sucupira Pedroza são três dos nove filhos de Newton Sucupira, patrono da pós-graduação brasileira. As professoras seguiram os passos do pai na carreira acadêmica e contaram com o apoio da CAPES, em diversas etapas de suas trajetórias. Elas atuam em áreas distintas, mas trazem uma profunda admiração pela Fundação que acompanham desde a infância.
Maria Judith, pedagoga, mestre e doutora em Educação, foi uma das 30 primeiras mestrandas da área no Brasil, em 1972. Ela recebeu bolsa da CAPES nas duas especializações e considera esse apoio essencial: “muito mais do que importante, foi indispensável para minha formação”. Professora de ensino superior há 50 anos, ela expressa sua gratidão e conta que “essas bolsas foram o alicerce para minha carreira acadêmica, que me permite prestar serviço às pessoas em meu País”.
Maria Inês, bacharel em Química, mestre em Nutrição e doutora em Ciências Biológicas, também recebeu duas bolsas da CAPES na sua pós-graduação. Ela propôs a criação do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PGCTA), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) que, em 2006, foi aprovado pela Fundação. Atualmente, é professora-titular no PGCTA e desenvolve projetos com frutas regionais e exóticas.
Já Regina Lúcia é psicóloga e atua no Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB). Em 1992, concluiu o mestrado na mesma instituição, com o auxílio da CAPES. Ela conta que desde pequena tem um forte vínculo com a Fundação por causa de seu pai. Para ela a Agência tem grande importância para a educação e na formação dos professores em nível de pós-graduação. “Espero que a CAPES consiga dar continuidade ao incentivo ao ensino superior, auxiliando sempre na formação e na pesquisa”, afirma.
Newton Sucupira
Em 1965, Newton Lins Buarque Sucupira assinou o Parecer Sucupira (nº 977/65), que regulamentou a pós-graduação brasileira e definiu os conceitos de stricto sensu e lato sensu e os formatos seguidos até hoje. Mesmo aposentado, lecionou até 2001, aos 81 anos completos. Em 2006, recebeu da CAPES o Prêmio Anísio Teixeira, em reconhecimento ao seu trabalho para o desenvolvimento da educação superior no Brasil. Em 2012, a Fundação o homenageou dando seu nome a uma ferramenta que funciona como base de referência do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), a Plataforma Sucupira .
Para além das definições públicas, suas filhas dizem que o pai costumava se identificar antes de tudo “como professor, mas sabemos da sua capacidade administrativa, baseada na retidão, zelo e preocupação com o bem comum dos brasileiros”, conta Maria Inês. Ela se diz honrada e agradecida pela homenagem oferecida pela Fundação, pois “sabemos da importância da avaliação da CAPES”.
Maria Judith conta que sempre ouviu o pai falar com respeito sobre a CAPES e considerar esse órgão como essencial para o Brasil. Ela expressa sua “gratidão pelo que a CAPES faz pela Educação brasileira, pela ciência, desenvolvimento e reconhecimento do valor de cada pessoa que deseja trabalhar para o País”. Para Regina Lúcia, a postura de seu pai em relação a CAPES fez com que ela também reconhecesse sua importância, “sempre visando a melhoria do quadro de professores e pesquisadores das universidade brasileiras”.
Legenda das imagens:
Banner: Logotipo em comemoração aos 70 anos da CAPES (Foto: CCS/CAPES)
Imagem 1: Newton Sucupira com a família (Foto: Arquivo Pessoal)
Imagem 2: As três irmãs, em reunião familiar (Foto: Arquivo Pessoal)
Imagem 3: Newton Sucupira, discursando na Academia Brasileira de Educação (Foto: Arquivo Pessoal)
Imagem 4: Imagem ilustrativa da Plataforma Sucupira (Foto: IStock.com/RussianLabo)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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