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Experiências de doutorado binacional são debatidas em reunião
Terminou nesta quarta-feira, 14, em Brasília, a reunião do Grupo Assessor Especial da Diretoria de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com a nova composição estabelecida por meio da Portaria nº 70 , de 1º de abril.
Na reunião, que teve duração de dois dias, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, esclareceu a abertura que o Brasil tem no exterior para questões de cooperação e a importância de se ter no grupo membros de outras instituições. “Recebemos aqui delegações, reitores, centros de pesquisa, todos querendo cooperar com o país. Claramente a Capes já tem uma ação muito forte, mas com novos membros, ficamos mais protegidos para executar novas ações”, disse.
Trabalhos conjuntos
Temas amplamente debatidos no primeiro dia de reunião, o doutorado binacional e o Dinter e o Minter internacionais foram introduzidos pelo diretor de avaliação da Capes, Lívio Amaral. “Temos que reiterar a essência daquilo que era o Minter e o Dinter quando essas modalidades foram criadas: programas para a formação de recursos humanos da instituição receptora. Isso em relação ao Brasil”, revelou o diretor.
Para apresentar experiências de doutorado binacional, foram convidados os professores Carlos Alberto Rocha Rosa, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); Mário Sacirnelli, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); e Raul Machado, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). As instituições mantêm doutorados com a Universidade Nacional de Rio Cuarto (UNRC), na Argentina; Universidade Nacional de San Juan (UNSJ), também na Argentina; e Rutgers University e Ohio State University, nos Estados Unidos, respectivamente.
Lívio esclareceu que, internacionalmente, a principal questão a ser considerada é que as instituições tenham a mesma condição acadêmica, mas que existem outros quesitos a serem levados em conta e que agora é o momento de avaliá-los. “Estamos observando e acompanhando experiências interessantes de doutorados binacionais. No meio do ano, estes programas passarão pela primeira avaliação trienal. Será o momento em que teremos a oportunidade de analisarmos bem as situações para formatar melhor os processos. Com certeza aprenderemos muito”, concluiu.
Para completar, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, reforçou a importância do estímulo à mobilidade acadêmica e dos programas de cooperação internacional. “Temos todo o interesse em trabalhar conjuntamente, apenas não abrimos mão do nosso padrão de qualidade”.
Relatos
Durante a tarde de ontem, 13, foram debatidas ações da Diretoria de Relações Internacionais da Capes como critérios para seleção para doutorado sanduíche da Fulbright; Colégio Doutoral França-Brasil; e novas ações como Universidade de Cambridge, programa Pró-Haiti, atuação da UAB na África e Cooperação Sul-Sul em TV Digital. Outro assunto debatido foi a cooperação com o Mercosul. Foram abordadas as discussões das últimas reuniões realizadas e acordos de admissão de títulos e graus acadêmicos.
Na quarta-feira, 14, a reunião prosseguiu com trabalhos em grupo para priorização dos processos do doutorado sanduíche da Fulbright, Fundação Carolina e FIPSE.
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