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RECONHECIMENTO
Estudo analisa cultivo de planta com efeito antidiabético
Larissa Marina Pereira Silva é doutora em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Sua pesquisa analisou a Moringa oleifera , planta natural da Ásia e da África que foi trazida para o Brasil e se adaptou bem ao clima, em especial do Nordeste, e é usada popularmente para tratar diabetes. Seu estudo recebeu dois prêmios nacionais e cinco internacionais.
O trabalho começou com plantio da Moringa oleifera em campo aberto e procurou estabelecer as melhores formas de se obter um extrato rico em flavonoides – compostos químicos de interesse farmacológico - da folha da planta. No decorrer do estudo a pesquisadora concluiu que os meses secos são ideais para a colheita e a otimização do cultivo desse vegetal.
Com o auxílio de bolsa de doutorado-sanduíche do Programa Institucional de Internacionalização ( PrInt ) da CAPES, Larissa fez uma série de estudos in vitro na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), nos Estados Unidos. Lá a cientista a analisou se a variação de composição química, em consequência das alterações externas, representaria alguma mudança no efeito farmacológico do extrato das folhas. Na fase atual de seu trabalho, a pesquisadora compara amostras comerciais da planta oriundas de outros países.
Para Larissa, o apoio da CAPES foi essencial para poder ir aos Estados Unidos e “mostrar o que já vínhamos estudando no Brasil e desenvolver novos experimentos in vitro , avançando ainda mais a pesquisa”. As primeiras etapas do estudo resultaram em dois artigos científicos, já publicados: O Primeiro Processo de Otimização do Cultivo ao Extrato Rico em flavonóides de Moringa oleifera Lam . Folhas no Brasil e Potencial efeito terapêutico das folhas de Moringa oleifera Lamarck (Moringaceae) : uma revisão do seu papel no controle da glicemia em estudos in vivo .
Prêmios
Entre as premiações recebidas, Larissa enfatiza o terceiro lugar na Apresentação de Pôster na categoria Controle de Qualidade (2019), “por ter sido nosso primeiro prêmio e ter ocorrido em um reconhecido evento de importância nacional, organizado pela Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)”. Outro reconhecimento destacado é 1º lugar por Excelência na Apresentação, no congresso
In vitro Biology Meeting
, realizado pela Sociedade de biologia
in vitro
dos Estados Unidos. O estudo foi escolhido entre 21 trabalhos concorrentes.
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Processo de preparo dos extratos otimizados das folhas de Moringa oleifera
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Foto:
Arquivo pessoal
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Larissa realizando parte dos experimentos in vitro no Plants for Human Health Institute, da North Carolina State University, Estados Unidos
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Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 3:
Moringa oleifera, uma planta trazida para o Brasil, que se adaptou bem ao clima, em especial do Nordeste, e possui uso popular para tratamento de diabetes
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Foto: Arquivo pessoal)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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