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“Esforço de internacionalização precisa ser apoiado”, diz presidente
As 36 instituições de ensino superior (IES) selecionadas para participar do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) se reunirão com a CAPES na terça-feira, 9, quando serão apresentadas as próximas etapas para a implementação do Programa nas instituições.
Abílio Baeta Neves, presidente da CAPES, comentou, em entrevista (vídeo abaixo), a importância de investir nesta iniciativa. “A CAPES reconhece que o esforço de internacionalização das nossas universidades, inclusive como recurso de qualificação e aprimoramento constante, que precisa ser apoiado em um projeto e com uma estratégia institucionais”.
Abaixo, alguns destaques da fala de Abílio Baeta sobre o assunto:
Recursos
“A previsão de investimento é de R$ 1,2 bilhão em quatro anos. Ao todo, serão R$ 300 milhões anuais, repartidos entre as 36 instituições que foram selecionadas a partir do primeiro edital”.
Próximos passos
“Anunciado o resultado final, as instituições contempladas participaram de uma reunião do dia 9 de outubro. O próximo passo é o ajuste dos orçamentos. Na etapa seguinte, cada instituição precisa deslanchar o processo. Esse momento de início do processo de implementação da estratégia institucional precisa ser acompanhado de mecanismos de monitoramento do que está sendo feito e dos resultados que vão começar a ser obtidos a partir desse processo”.
Uso dos recursos
“A grande vantagem do CAPES PrInt é que a instituição recebe a verba e tem liberdade para definir como usá-la: se vai utilizar mais certo tipo de bolsa, se vai mandar mais gente para o exterior ou atrair mais gente do exterior, os eventos que vai realizar. Há muita flexibilidade na definição do uso dos recursos”.
Importância da internacionalização
“Nós temos dois tipos de motivação para a internacionalização das instituições. Esse não é apenas um desafio para as universidades brasileiras é um desafio para as universidades em todos os países.
A primeira grande motivação é o fato de que nós vivemos cada vez mais em uma sociedade globalizada. As fronteiras nacionais estão se desfazendo, no campo da economia. O mercado de trabalho é cada vez mais global.
A segunda motivação é o reconhecimento explícito que os grandes temas de pesquisa são temas, também hoje, de todos os países, de todas as sociedades. Segurança, o problema da mobilidade urbana em grandes centros urbanos, o envelhecimento, as questões ambientais. São problemas globais que precisam de respostas globais”.
Investimentos da CAPES
“A natureza dos investimentos que a CAPES faz é fundamentalmente em bolsa e em mobilidade. Nós financiamos bolsistas de diferentes naturezas, bolsistas de doutorado, de pós-doutorado, mestrado, bolsas para atração de professores estrangeiros, de estudantes estrangeiros, nós apoiamos missões de trabalho, de pesquisa e de ensino, nós apoiamos eventos. Esse pacote de possibilidades é que é ofertado às universidades para que elas o transforme em recursos para a implementação dessa estratégia institucional”.
Assista a entrevista do presidente:
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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