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Esclarecimento sobre equívocos nas informações divulgadas em editorial do jornal Estado de São Paulo do dia 6 de março de 2013
1) A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) esclarece que não houve diminuição da exigência do conhecimento de idioma estrangeiro no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras e sim maior oferta de oportunidade para que os candidatos atinjam o nível de proficiência adequado, de maneira mais rápida e eficiente. Assim, não é verdade que "candidatos com nenhum domínio desses idiomas" receberão bolsas para estudos no exterior.
2) A meta de 22% de bolsas concedidas, até o momento, encontra-se dentro dos parâmetros previstos para a execução de um programa de tal complexidade.
3) Os cursos de línguas estrangeiras poderão ser de até seis meses, a depender do nível de proficiência alcançado pelo candidato. Desta forma, não procede a afirmação de que "é improvável que os bolsistas possam atingir esse nível de proficiência".
4) A seleção da Capes de candidatos com destino a Portugal ainda encontra-se em fase de finalização. Portanto, é incorreta a afirmação de que "a Capes ofereceu a esses alunos em Portugal a oportunidade de estudar nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e em outros países com universidades de ponta - sem a necessidade de passar por teste de proficiência". Devido ao grande número de candidaturas àquele país, a Capes realizou consulta para saber quantos estudantes teriam interesse em concorrer a bolsas em outras localidades. O objetivo é equilibrar a distribuição de bolsistas nos países. Os estudantes que confirmarem o aceite passarão por um teste de nivelamento no idioma exigido pela instituição de destino. Se o desempenho não for o ideal, cursos de aperfeiçoamento (no Brasil ou no exterior) serão oferecidos a esses universitários. Não é verdade, portanto, que os estudantes seguirão para outros países sem teste de proficiência.
5) É importante ressaltar ainda que, ao contrário do afirmado pelo editorial, nenhum estudante foi para o exterior sem os devidos auxílios financeiros. Todos os bolsistas do Ciência sem Fronteiras recebem mensalidade na moeda local, auxílio instalação, auxílio deslocamento, plano de saúde e ajuda de custo para compra de notebook.