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Entenda a participação da CAPES no Future-se
A CAPES será um dos pilares do Programa Future-se, que está em processo de formulação pelo setor público e a comunidade acadêmica. Nesta sexta-feira, 3, o Ministério da Educação (MEC) lançou consulta pública que estará aberta à população até 24 de janeiro.
Este é o último estágio antes do envio do Projeto de Lei ao Congresso Nacional referente ao Programa, previsto para fevereiro. A expectativa do MEC, com a ampliação do diálogo e a participação da comunidade acadêmica na construção do Programa, é de que 20 reitores apoiem a inciativa, neste primeiro momento.
O texto atual garante a autonomia universitária, bem como que as fontes de financiamento do Future-se sejam complementares ao orçamento público. O Programa conta com três eixos: Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Empreendedorismo e Internacionalização.
A CAPES será responsável pelo eixo de Internacionalização. Ela apoiará as instituições de ensino superior (IES) vinculadas ao Future-se no aumento de sua participação no cenário mundial, por meio da cooperação com a comunidade acadêmica de outros países.
“A CAPES se debruça sobre o Future-se e busca estabelecer novas ações de curto, médio e longo prazo que não estão presentes nos atuais programas da Coordenação. De imediato, a criação de um laboratório de internacionalização, para definir os atores e as metodologias, e então fazer o planejamento e a implementação das estratégias”, destacou Anderson Correia, presidente da Coordenação.
Desde 2017, com a criação do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt), a CAPES trabalha na construção, desenvolvimento e consolidação de planos estratégicos de internacionalização nos Programas de Pós-Graduação das IES. A Coordenação também atua na formação de redes de pesquisas internacionais, promove a mobilidade de mestres e doutores na realização de pesquisas conjuntas com instituições estrangeiras, visando a troca de conhecimento e a cooperação em todas as áreas do conhecimento.
Também está prevista na minuta do projeto a criação do Fundo de Investimento do Conhecimento, de direito privado, que auxiliará as instituições participantes do Programa, quando necessário. A adesão ao Future-se é voluntária, por meio de contrato de resultado, firmado entre as IES ou institutos federais e a União, por intermédio do MEC.
A criação do Programa possibilitará um ambiente mais transparente e com segurança jurídica à comercialização de projetos inovadores, além de estimular universidades a gerarem receitas próprias por meio de patentes e desenvolvimento de startups.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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