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PÓS-GRADUAÇÃO
Encontro nacional de pró-reitores debate desigualdades
As assimetrias, desigualdades e complementaridades são o tema central do 40º Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Enprop). O assunto foi ressaltado já na primeira noite do evento, realizado na reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A CAPES compôs mesa de abertura, enquanto o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) apresentou a primeira palestra prevista na programação.
Em seu discurso inicial, a presidente da Fundação, Denise Pires de Carvalho, destacou a importância da produção científica para o desenvolvimento de uma nação e o papel central que a pós-graduação tem na ciência brasileira. E ressaltou ser preciso que “sigamos fazendo ciência para que o Brasil se desenvolva e haja menos desigualdade social no nosso País”.
A diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação do CNPq e professora emérita da UFMG, Dalila Andrade de Oliveira, apresentou a palestra “A ciência no enfrentamento das assimetrias e iniquidades e a promoção de complementaridades”. Segundo a gestora, “a mesma ciência que criou a bomba atômica, por motivos políticos, é a que salva vidas. O conhecimento científico é produzido de forma posicionada”. CNPq e CAPES, observou, atuam de forma complementar para financiar a pesquisa e têm voltado esforços para grupos sub-representados.
Semelhante ao tema, mas sob a perspectiva específica da pós-graduação, pautará a apresentação da presidente da CAPES. Denise ministrará a palestra “A pós-graduação brasileira no enfrentamento das assimetrias, iniquidades e complementaridades” às 14h de quarta-feira, 13. Três diretores da Fundação também participam nos próximos dias, debatendo ações dentro e fora do País e a avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).
O presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop), Charles Morphy, observou que todas as regiões do Brasil apresentam assimetrias e desigualdades, sejam socioeconômicas, de raça ou gênero. “É um tema muito complexo, com muitas facetas que precisam ser diagnosticadas”, afirmou, ao explicar a importância dos debates no Foprop.
Vice-reitor da UFMG e responsável por abrir o Enprop, Alessandro Fernandes Moreira disse que “uma universidade se engrandece quando respeita suas diversidades”. Pró-reitora de Pós-Graduação da Universidade, Isabela Pordeus adicionou que “nessas oficinas [do Enprop] vamos discutir gênero e raça. Já o presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, Odir Dellagostin, ressaltou que “ouvir da comunidade os desejos, reivindicações, críticas e sugestões nos fortalece”.
Confira a programação do 40º Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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