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Encontro com Universidade de Michigan discute o programa Ciência sem Fronteiras
Representantes da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, estiveram presentes no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) nesta quarta-feira, 26, para reunião sobre o programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
A universidade norte-americana assinou com a Capes no mês de setembro um memorando de entendimento para cooperação científica com o objetivo de promover o intercâmbio de estudantes e pesquisadores, compartilhar recursos e organizar conjuntamente seminários e simpósios.
A diretora de Relações Internacionais da Capes, Denise Neddermeyer, destacou a importância da cooperação com os EUA no âmbito do CsF. "A parceria com os Estados Unidos tem sido fundamental para o sucesso do programa. No segundo ano da iniciativa, queremos ampliar o diálogo com as instituições norte-americanas e reforçar as parcerias consolidadas", afirmou.
Ciência sem Fronteiras
Lançado em dezembro de 2011, o programa
Ciência sem Fronteiras
já concedeu 16.788 bolsas de estudos — 8.762 da Capes e 8.036 do CNPq. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim deste ano é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. Os editais lançados até o momento selecionaram bolsistas para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, Austrália e Coréia do Sul.
O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.
Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.
Pedro Matos