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Educação básica de qualidade foi um dos principais desafios do país destacados na abertura da 4ª CNCTI
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse na quarta-feira, 26, em Brasília, na abertura oficial da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (4ª CNCTI), que o fato do Brasil ter alcançado o 13º lugar na produção científica mundial e estar na frente da Rússia e da Holanda, "é um orgulho para todos nós."
Lula ressaltou ainda os avanços nos investimentos para pesquisa, dizendo que antes, para ser cientista no Brasil, era necessário ser teimoso. "Hoje, é a arte de fazer ciência num país que tem políticas de ciência".
Também presente no evento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o país recuperou nos últimos anos a visão sistêmica da educação, difundida pelo educador Anísio Teixeira na década de 30. Haddad sugeriu ao ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, que as propostas da CNCTI fossem integradas ao projeto de lei do Plano Nacional da Educação 2011-2020 (PNE), que seguirá para o Congresso Nacional ainda este ano.
Já o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antonio Raupp, reconheceu os avanços do setor no país, mas ressaltou que os desafios ainda existem. "Um deles se destaca: a educação básica de qualidade para todos." Este desafio também foi lembrado pelo secretário geral da conferência, Luiz Davidovich. Ambos reconheceram as políticas implementadas nos últimos anos que objetivam alcançar padrões de qualidade para a educação básica.
Ainda na noite de ontem, foram entregues as condecorações aos homenageados com a Ordem do Mérito Científico. Entre os agraciados está o Diretor de Avaliação da Capes, Lívio Amaral.
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