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Diretores da CAPES debatem formação de professores
As diretorias da CAPES participaram de duas mesas-redondas de debates sobre formação de professores na 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém. Em uma, discutiu-se o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) e os desafios da pós-graduação em Educação e, na outra, as trajetórias e contribuições da Fundação para a área desde 2007, quando a Agência passou a atuar nesse campo.
Marcia Serra Ferreira, diretora de Formação de Professores da Educação Básica da CAPES, apresentou dados da evolução do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). Em 2013, havia 142 programas de pós-graduação em Educação, número que subiu para 190 em 2022. A gestora também traçou um histórico de todos os PNPG já desenvolvidos, desde os anos 1970, e a inclusão da formação de professores nos Planos a partir de 2005.
Marcia listou as etapas desenvolvidas pela CAPES para viabilizar a construção do PNPG para 2025 a 2029. A diretora ressaltou a participação da educação básica na elaboração do documento e sua contribuição para a redução de assimetrias regionais e intrarregionais. “Estamos, no momento, com uma comissão de consolidação do plano, que vai reunir as contribuições da comissão inicial, das oficinas internas da CAPES e externas nos estados, bem como as quase 2 mil sugestões recebidas via consulta pública”, disse.
Por sua vez, Antonio Amorim, diretor de Educação a Distância da CAPES, explicou quais ações a Fundação lidera desde 2007, quando à Agência foi dado o papel de cuidar da formação de professores da Educação Básica. O gestor citou o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) como exemplo de uma iniciativa nesse sentido. O Pibid já aproximou 346 mil estudantes de licenciatura à realidade da sala de aula. Ele também citou o Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), responsável pela formação de mais de 63 mil educadores em exercício nas redes públicas ao ofertar curso de licenciatura para quem leciona em áreas nas quais não possui a formação adequada.
O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi apresentado como um elemento fundamental para a interiorização da Educação Superior pela modalidade a distância com resguardo da qualidade. Amorim também destacou a retomada do Conselho Técnico-Científico para a Educação Básica (CTC-EB), em 2023, após seis anos. “A presença de um conselho técnico-científico voltado para a educação básica forma um fórum político e de decisões fundamentais para os programas de formação de professores”, observou.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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