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FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Didática da UAB respeita diversidade de público
Com longa experiência na oferta de formação a distância de professores da Educação Básica, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Universidade Aberta do Brasil (UAB), da CAPES, aliam materiais pedagógicos e ferramentas tecnológicas que respeitam a diversidade do público. A didática elaborada leva em conta, além dos aspectos ambientais e geográficos, a realidade dos povos tradicionais e das pessoas com deficiência e vulneráveis que vivem no estado e buscam um curso de graduação.
A parceria UFMT e UAB também atende pessoas com dificuldades de conciliar horário de trabalho e estudo, e aquelas que moram distantes das instituições que ofertam a formação de nível superior. Para essas realidades diversas são elaborados materiais pedagógicos, educativos e tecnológicos que cumprem as especificidades exigidas pelas aulas a distância. Investimentos na capacitação dos professores e na equipe de designers responsável pela produção do conteúdo didático digital são essenciais.
O trabalho envolve profissionais multidisciplinares e várias plataformas tecnológicas. “Dependendo do contexto pedagógico e do projeto, o material pode ser transformado em diferentes linguagens como uma lição eletrônica, um livro digital ou formato impresso. Sempre pensando no público-alvo, nas dificuldades e nos desafios que tem”, explica Alexandre Martins dos Anjos, coordenador da UAB na UFMT.
Débora Pedrotti, professora do Instituto de Biociências da UFMT e integrante da equipe multidisciplinar da UAB, enfatiza a importância dos conteúdos específicos para esses públicos. “São materiais que os valorizam, sejam eles indígenas, quilombolas ou pessoas com deficiência. Temos visto que essas pessoas participam mais e se sentem realmente incluídas”, garante.
Acessibilidade
Há uma preocupação constante com a acessibilidade e motivação dos estudantes da UAB desde o seu ingresso na universidade. O objetivo é incentivar a permanência nas aulas e evitar a evasão. Por essa razão foi criado um guia com orientações. Quando é detectada alguma dificuldade na compreensão por parte do aluno, o material é reformulado pela equipe da UAB para que se torne cada vez mais acessível. “Queremos que o conteúdo seja atrativo”, detalha Marijane Silveira, professora do curso de Tecnologia Educacional. Os estudantes também podem interagir com os tutores e professores, de forma presencial nos polos da UAB e na plataforma digital.
Com esse olhar para a diversidade, a UFMT tem conseguido levar, com a UAB, os cursos de formação de professores a regiões mais distantes de Mato Grosso, que tem 28 polos espalhados pelo estado. “Estamos conseguindo chegar no município que precisa de investimento, da formação, principalmente para professores das séries iniciais do ensino fundamental. Tem uma abrangência muito grande, pois chega onde as universidades não conseguiriam chegar”, afirma Alexandre Martins.
Legendas das imagens:
Banner e imagem dentro da matéria 1: imagem ilustrativa Foto: Divulgação)
Imagem 2: Alexandre Martins dos Anjos, coordenador da UAB na UFMT (Foto: Divulgação)
Imagem 3: Débora Pedrotti, professora do Instituto de Biociências da UFMT e integrante da equipe multidisciplinar da UAB (Foto: Divulgação)
Imagem 4: Marijane Silveira, professora do curso de Tecnologia Educacional (Foto: Divulgação)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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