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AMAZÔNIA LEGAL
Diagnóstico é necessário para enfrentar desigualdades na pós-graduação
Ao participar do Encontro Regional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) da Amazônia Legal, Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, reforçou a necessidade de se ter um diagnóstico da realidade para enfrentar as desigualdades na pós-graduação entre as regiões brasileiras. O evento foi realizado nesta quinta-feira, 04 de maio, na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.
Mercedes informou que o novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG), em fase de elaboração e com previsão de finalização da primeira etapa para junho, trabalha para identificar a real situação da formação dos cursos de mestrado e doutorado no País. “Para elaborar um bom plano, o diagnóstico claro é essencial para saber onde chegamos e como vamos avançar. Por isso, estamos trabalhando para ter um diagnóstico mais frequente da pós-graduação, para entender as demandas que olhem a dimensão continental do Brasil”, ressalta.
A gestora disse ainda que o novo PNPG vai seguir a configuração do Plano Nacional de Educação (PNE), em elaboração pelo Ministério da Educação. O objetivo é contribuir de forma mais efetiva para a melhoria da formação e conectar a pós-graduação aos programas voltados aos professores da educação básica, “sempre dialogando com quem conhece as realidades regionais”.
A necessidade de entender o perfil de quem ingressa na pós-graduação também foi abordada. Para isso, a CAPES retomou a parceria com Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). A cooperação permitirá saber quais mudanças ocorreram nos últimos anos como, por exemplo, em relação às carreiras com maiores indicadores de evasão. “Talvez os problemas de demanda por formação já estejam acontecendo antes da pós-graduação. Precisamos entender essas dificuldades para saber como atuar”, afirmou Bustamante. Na ocasião a presidente também informou que a Fundação prepara vários editais voltados à inclusão de segmentos da sociedade sub-representados.
Pela CAPES, também participam os diretores Laerte Ferreira e Paulo Santos, de Programa e Bolsas no País e Avaliação, respectivamente. Estiveram presentes Márcia Bárbosa (MCTI), Ricardo Rosa (Finep), Odir Dellagostin (Confap) e Esper Cavalheiro (Comissão PNPG). Robério Silva, presidente do Foprop, destacou a retomada do diálogo da CAPES com a comunidade acadêmica na atual gestão da Fundação.
O encontro foi coordenado por Jackson Resende, pró-reitor de Pós-Graduação da UFMT, e reuniu representantes de diversas instituições de ensino e pesquisa da Amazônia Legal que corresponde a 59% do território brasileiro e, além do Mato Grosso, engloba oito estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Ao final, representantes do Foprop apresentaram demandas da região à CAPES.
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1: Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, participa
do Encontro Regional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) da Amazônia Legal
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
Imagem 2: Participantes do Foprop da Amazônia Legal
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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