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Dia do pesquisador: o protagonismo na evolução da ciência
Internet, GPS, vacinas, foguetes. Nada disso teria surgido sem o trabalho deles. Nesta quarta-feira, 08, homenageamos aqueles que fazem da ciência sua vida.
Espalhados por todos os cantos do Brasil eles estudam os mais diversos temas, que resultam em melhorias e soluções para nossas vidas e nos ajudam no dia a dia. Benedito Aguiar, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal da Nível Superior (CAPES), saúda a todos os cientistas brasileiros e agradece sua dedicação: “Os pesquisadores são a razão do esforço permanente da CAPES em busca de uma pós-graduação de qualidade, focada no desenvolvimento do nosso país. O apoio que oferecemos é essencial para que possam inovar e elevar o Brasil na área científica, tecnológica e de inovação”.
Sonho de muitas crianças, o universo é o objeto de estudo de Willer dos Santos, professor de Engenharia Espacial do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Suas pesquisas envolvem mecânica orbital, controle de satélites, engenharia de sistemas espaciais. Estudos que, muitas vezes, não entendemos, mas são fundamentais para que o GPS possa indicar o caminho correto ou evitar a colisão de satélites no espaço: “Ser pesquisador para mim é estudar o universo para compreender o presente, o passado e o futuro da humanidade. É decodificar as leis da natureza, permitindo desenvolver novas tecnologias para explorar o inexplorável”.
No coração da Amazônia, Rebeca Netto, é bolsista de doutorado pela Faculdade de Medicina Tropical da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). O tema estudado por ela está em destaque em todo o mundo: o novo coronavírus. Para Rebeca, o amor é o que motiva todos os seus esforços na pesquisa, seja aos fins de semana, de madrugada ou durante uma pandemia. A farmacêutica conta que ser pesquisadora possibilita “trabalhar com pessoas incríveis, onde cada dia é oportunidade de aprendizagem e crescimento”.
Modelos e fórmulas matemáticas fazem parte das pesquisas de Saulo Freitas, doutor vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e à agência espacial americana - NASA, que estuda física da atmosfera. Os modelos desenvolvidos por ele conseguem prever os comportamentos da atmosfera, mudança climática e a poluição do ar. Saulo conta que sua relação com a natureza é feita para “propiciar à humanidade uma convivência harmônica, com sustentabilidade e justiça social”.
Sara Christina Oliveira, professora da Universidade de Brasília (UnB), faz pesquisas sobre biodiversidade. A doutora estuda os recursos naturais e como eles podem ser usados em benefício da sociedade, de forma sustentável. Os desafios em Botânica instigam Sara em seu trabalho diário na busca por respostas. Ser pesquisadora, para ela, “é ver nos problemas possíveis caminhos para solucioná-los”.
Em 2020, a CAPES apoia 95.437 pesquisadores com bolsas nas mais diversas áreas. São 84.786 institucionais, 8.051 especiais e 2.600 em programas de epidemias, além de 3.300 bolsistas no exterior. Aos milhares de pesquisadores como Sara, Saulo, Rebeca e Willer, que contribuem diariamente com estudos que ajudam o desenvolvimento da ciência e a compreendermos melhor o mundo em que vivemos, nossos mais sinceros parabéns!
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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