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Coordenadores falam sobre situação atual e perspectivas de suas áreas
A terceira semana de trabalhos da Avaliação Quadrienal 2017 reuniu, de 17 a 21 de julho, no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em Brasília, os coordenadores das áreas de Astronomia e Física; Educação Física; Enfermagem; Farmácia; Geociências; Medicina I; Medicina II; Medicina III; Nutrição; Odontologia; Química; e Saúde Coletiva.
Para o coordenador da área de Medicina I, José Antônio Gontijo, a área hoje é estruturada, tendo passado por importantes modificações em seu processo de avaliação, acompanhando as outras áreas médicas nesse processo de consolidação. Gontijo destacou ainda a facilidade na obtenção de dados nesta edição da Quadrienal. “O processo de avaliação foi muito bem estruturado. Tivemos acesso à maioria dos dados dos quais necessitamos para a avaliação, o que se tornou uma facilidade nas nossas atividades. Nossas perspectivas são de manutenção da qualidade dos cursos”, ressaltou.
A avaliação da área de Física, segundo o coordenador, Sylvio Canuto, é feita em um nível muito alto, devido à consolidação e experiência de seus programas. Para Canuto, o processo de avaliação ainda precisa ser rediscutido. “Chegamos em um ponto em que a avaliação precisa ser repensada. Nesta edição, já incorporamos alguns aspectos qualitativos, mas eles precisam estar mais presentes ainda nesse processo. Em geral, ficamos felizes com a organização com que fomos recebidos aqui”, disse.
Responsável por coordenar os 87 programas de pós-graduação da área de Saúde Coletiva, entre acadêmicos e profissionais, Guilherme Werneck, ressalta a importância da avaliação da qualificação da produção científica da área. “Precisamos hoje, na Saúde Coletiva e em outras áreas do conhecimento, fazer com que a nossa produção científica de qualidade tenha mais impacto, não só impacto científico nacional e internacional, mas também impacto social. Para a área de Saúde Coletiva, isto é muito importante: uma pesquisa que tenha impacto científico e que esse impacto contribua para modificar as condições de saúde da população”, ressaltou.
O coordenador da área de Educação Física, André Rodacki, aponta o crescimento da área e os desafios que essa expansão acarreta. “A área tem crescido muito. Tivemos em determinados momentos do quadriênio um volume de propostas novas que quase correspondeu à metade da área. Nosso desafio é manter essa qualidade. Passamos por um período de 10 ou 15 anos no qual 90% do corpo decente não tinha publicação e, hoje, invertemos esse quadro. É uma mudança muito grande na dinâmica da área e mostra um crescimento não apenas quantitativo, mas também qualitativo”, explicou.
(Gisele Novais)