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Coordenadores debatem fichas de avaliação
Desde 2018 a CAPES trabalha para melhorar os instrumentos de Avaliação. Naquele ano foram criados grupos de trabalho para discutir temas como autoavaliação e internacionalização, além da ficha de avaliação. No Seminário de Meio-Termo, um dos principais pontos debatidos pelas 49 áreas é exatamente este documento. Composta por duas colunas – uma com critérios gerais para os programas e outra específica para cada área de avaliação – a ficha mostra os pontos avaliados.
A coluna com os critérios gerais foi aprovada pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES). Agora, as áreas devem propor as definições e os indicadores que sejam mais adequados em cada modalidade, acadêmica ou profissional.
Professor da Universidade Federal de Pernambuco e coordenador da área de Biodiversidade, Paulo Jorge Santos, participa desde o início das discussões sobre a ficha e espera uma avaliação mais clara: “Acredito que ao final do Meio- Termo vamos ter uma ficha bastante sólida, robusta para propiciar uma avaliação mais simplificada e clara para a academia como um todo”.
As mudanças aprovadas pelo CTC-ES pretendem melhorar a qualidade da formação de doutores e mestres. A partir de 2021, cada PPG será avaliado em três quesitos: programa, formação e impacto na sociedade. Sônia Báo, diretora de Avaliação, afirma que a nova ficha é mais um passo para a avaliação multidimensional. “Tudo o que está por detrás do programa, como o corpo docente, a capacidade de pesquisa da instituição, produção de conhecimento, planejamento da pós-graduação e a autoavaliação passam a ser consideradas no processo de avaliação”, explica.
O conteúdo proposto por cada área será avaliado pelo CTC-ES, que definirá as 49 fichas para a Avaliação Quadrienal 2021. O Seminário de Meio-Termo acontece entre os meses de agosto e outubro deste ano.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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