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Coordenadores de instituições se reúnem para sanar dúvidas sobre Ciência sem Fronteiras
Acontece, nesta quarta-feira, 8, reunião com coordenadores das instituições que aderiram ao programa Ciência sem Fronteiras ( CsF ) para apresentação de balanço geral das ações, apresentação sobre homologação de inscrições e esclarecimento de dúvidas e questões operacionais. "Estamos aqui para discutir procedimentos que devem ser comuns às instituições e às agências [Capes e CNPq]", disse o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), durante a abertura do encontro.
Guimarães também ressaltou a importância do programa, que tem foco no avanço da área tecnológica. "O ex-presidente Lula fez um grande esforço pelo Brasil na educação básica. Já a presidenta Dilma está dando um enfoque na área tecnológica, tanto que o Governo Federal, além do Ciência sem Fronteiras, também está investindo em outros programas como o
Brasil Maior
, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (
Pronatec
), o Plano Nacional Pró-Engenharia, ainda em fase de estruturação, e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii)."
Balanço
Durante o balanço do programa, foram ressaltadas as
36.172 inscrições
registradas para a segunda chamada do programa CsF (graduação-sanduíche para instituições de ensino superior dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália e França, com destaque para as 9.440 inscrições para os Estados Unidos e 4.928 para o Reino Unido. "Este é um programa que não vai parar em quatro anos. Todas as instituições do mundo querem participar do programa e já vimos a excitação dos alunos nas universidades brasileiras. Este programa mudará a maneira de atuação das universidades", completou o presidente da Capes.
O coordenador do Grupo de Trabalho de Acompanhamento e Operacionalização do Programa CsF na Capes, Geraldo Nunes Sobrinho, observou a relevância do programa para o Governo Federal. "A Casa Civil está montando um sistema de monitoramento online do CsF." Nunes também deu algumas dicas aos coordenadores presentes sobre como agir na hora da homologação das candidaturas, como estar atento a inscrições que não são para as áreas prioritárias e aos requisitos exigidos dos candidatos. Para finalizar, destacou papéis dos coordenadores como ser ponto focal de contato com as agências, centralizador de informações para repasse aos alunos, realizar as seleções (observar os critérios das chamadas e a maturidade dos candidatos), acompanhar os bolsistas e ser vetor de divulgação do programa e de motivação dos estudantes.
Após as explanações, foi aberto espaço para esclarecimento de dúvidas. Também estiveram presentes da reunião o diretor de Relações Internacionais da Capes, Márcio de Castro, e os componentes do Grupo de Trabalho de Acompanhamento e Operacionalização do Programa CsF na Capes Marilene Vieira, Thais Aveiro, Camila Saeko e Cristina Haeffner.
Ciência sem Fronteiras
O programa
Ciência sem Fronteiras
é uma iniciativa do governo federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de mais de 100 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.
O programa é fruto de esforço do Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de suas instituições de fomento – Capes e CNPq –, e secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
( Natália Morato )