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Coordenadores de Áreas apontam consolidação e crescimento de PPGs
De 24 a 28 de julho, 337 consultores de área estiveram presentes no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para avaliar 12 áreas: Biodiversidade, Biotecnologia, Ciência da Computação, Ciências Ambientais, Ciências Biológicas I, Ciências Biológicas III, Ensino, Interdisciplinar, Materiais, Medicina Veterinária, Psicologia e Teologia. Iniciada em 3 de julho, a Avaliação Quadrienal dos programas de pós-graduação (PPGs) segue até 4 de agosto.
Para Odir Dellagostin, coordenador da área de Biotecnologia, devido a sua recente criação, em 2008, a área apresenta um panorama de expansão e consolidação, tendo como perspectiva a ênfase no crescimento da produção e licenciamento de patentes. “Por ser tecnológica, a área de biotecnologia pressupõe o desenvolvimento de produtos e processos, daí a importância da propriedade intelectual. Nossa intenção é que os programas passem a dar ainda mais atenção a patentes, produtos e processos e que, a partir disso, tenhamos no país um aumento na produção de tecnologias, fazendo com que elas cheguem aos mercados e às nossas prateleiras”, explicou.
O coordenador da área de Ciências Biológicas III, José Mineo, destaca como um dos marcos desta Quadrienal a transparência envolvida no processo. “A Plataforma Sucupira e os painéis de indicadores preparados pela Diretoria de Avaliação foram muito importantes no sentido de dar transparência, o que facilitou o nosso trabalho. Com esses dados quantitativos em mãos, pudemos nos debruçar sobre a qualidade dos vários programas, analisando o mérito deles”, apontou.
Segundo o coordenador Philippe Navaux, a Ciência da Computação também vem alcançando bons resultados e amadurecendo a cada avaliação. De 160 doutores formados por ano, no triênio anterior, a área passou para 360 doutores titulados. “Estamos crescendo em uma direção na qual os principais programas estão em um nível internacional. Do ponto de vista de conhecimento e pesquisa estamos com trabalhos de ponta, que não perdem para os trabalhos de fora do país”, disse.
Antônio Virgílio, coordenador da área de Psicologia, também ressalta a melhoria na qualidade da produção da área, mas aponta aspectos que ainda necessitam de mais atenção. “Se por um lado temos o desafio de ampliar a internacionalização da nossa produção científica, internamente temos o desafio de consolidar a vertente da formação profissional, que poderá se voltar para a solução de problemas humanos e sociais como violência e desempenho escolar, cumprindo a função de preparar profissionais para enfrentarem os desafios do nosso país”, completou.
( Gisele Novais )