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Coordenador de Área da Capes recebe título de Comendador da Aeronáutica
O professor André Marenco, Coordenador da Área de Ciência Política e Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), recebeu o título de Comendador da Ordem do Mérito Aeronáutico, em cerimônia comemorativa ao Dia do Aviador, realizada no dia 21 de Outubro, na Base Aérea do Galeão.
A concessão da comenda foi promovida como reconhecimento pela contribuição da Área de Ciência Política e Relações Internacionais da Capes para a integração das instituições militares ao sistema de pós-graduação.
“Instituições militares profissionalizadas e capacitadas estratégica e tecnologicamente são imprescindíveis para a soberania e defesa nacional, bem como para a própria estabilidade democrática. Nos últimos anos recebemos propostas altamente qualificadas de implantação de Programas voltados para as áreas de estudos estratégicos e defesa nacional a partir de instituições militares”, define o professor.
Hoje, a Área de Ciência Política e Relações Internacionais conta com três programas nesta direção: o Mestrado e Doutorado acadêmicos em “Ciências Militares”, da Escola de Comando do Estado Maior do Exército (ECEME), o Mestrado Profissional em “Estudos Marítimos”, da Escola de Guerra Naval (EGN) e o Mestrado Profissional em “Ciências Aeronáuticas”, da Universidade da Força Aérea (UNIFA).
“Nossa experiência, na Área de Ciência Política e Relações Internacionais, tem sido extremamente positiva: estes Programas tem se consolidado rapidamente, beneficiando-se de características multidisciplinares e de um diálogo entre militares e civis, tanto docentes, como alunos”, afirma Marenco, que também é membro do Conselho Técnico Científico da Educação Superior da Capes (CTC-ES).
Panorama
A Área de Ciência Política e Relações Internacionais conta hoje com 45 Programas. “Temos aprofundado uma vocação multidisciplinar, incorporando, além do núcleo inicial na Ciência Política, áreas como Relações Internacionais, Defesa e Políticas Públicas”.
De acordo com André Marenco, também professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), as principais tendências apresentadas pela área foram um crescimento contínuo no número de programas, ampliação no número de alunos e titulações, combinados a consolidação no padrão de qualidade da produção científica. “Mais de 1/3 de toda a produção da Área está concentrada nos estratos A1, A2, B1, com uma expansão significativa em publicações per capita no estrato A1 e um crescimento expressivo na quantidade e qualidade na produção discente. Por outro lado, o número de titulados/ano no Doutorado apresentou uma variação no período 1998-2015 equivalente a 433,3%, superior ao crescimento registrado para o conjunto do sistema de pós-graduação brasileiro (327,7%)”, aponta o pesquisador.
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( Pedro Arcanjo )