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Esclarecimento Capes sobre a matéria da Folha de S. Paulo
Publicado em
23/04/2013 19h59
Atualizado em
01/11/2022 12h35
Com relação à matéria publicada no jornal A Folha de SP de hoje, dia 23.04.13, a CAPES esclarece que:
- Não é verdadeira a afirmação de que a CAPES "maquia" os números relativos aos bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
- Não é verdadeira a informação de que a CAPES tenha dificuldades estruturais para cumprir o programa. Antes do CsF ser lançado, a CAPES já concedia bolsas de estudos para as áreas e para as modalidades do referido programa, há 60 anos. Por exemplo, de 2006 a 2010 foram concedidas um total de 26 mil bolsas nos programas tradicionais da CAPES em todas as área do conhecimento. Grande parte dessas bolsas eram em áreas vinculadas as atuais do CsF na França, Alemanha e Estados Unidos.
- Desde o seu lançamento em meados de 2011, todos os bolsistas que possuem o perfil e pertencem às áreas prioritárias do CsF são considerados como do CsF, uma vez que não faz sentido dar tratamentos diferenciados a candidatos em situações idênticas.
- Sobre a afirmação de que " até fevereiro, já haviam sido concedidas 22.646 bolsas do Ciência sem Fronteiras..." é preciso esclarecer que se trata do total de bolsas concedidas pela CAPES e pelo CNPq, as duas instituições gestoras do CsF. A CAPES concedeu até o dia 03.04.2013 um total de 11.767 bolsas no referido programa. Nesse total não estão incluídos mais de 2000 bolsas das áreas das Humanidades e Ciências Sociais Aplicadas mantidos nos programas tradicionais da CAPES e não aderentes ao perfil dos bolsistas do Ciência sem Fronteiras.
- Não é verdadeiro que a CAPES enviou comunicado aos bolsistas do CsF dizendo que "a MANOBRA é para dar estatística e cumprir metas do governo federal." Ao contrário, a comunicação enviada aos bolsistas de graduação sanduíche esclarecia sobre o tratamento isonômico relativos aos benefícios daqueles bolsistas vinculados aos programas tradicionais que se enquadram no CsF, uma vez que não faz sentido conceder o auxílio material didático para a aquisição de um computador ou curso de língua estrangeira para bolsistas selecionados no âmbito do programa CsF e não conceder os mesmo auxílios a bolsistas que se encontram na mesma universidade estrangeira, na mesma área, na mesma modalidade, mas que foram selecionados por um edital distinto, mas igualmente legítimo e totalmente pertinente aos objetivos do programa CsF.
- A identificação de bolsistas dos editais tradicionais como pertencentes às áreas prioritárias do programa CsF permitiu a liberação de bolsas para contemplar áreas não inseridas no programa acima referido, como no caso das ciências Humanas e Sociais e Aplicadas.
- É importante ressaltar que não há qualquer forma de dupla contagem de candidatos, ou seja, uma vez que os candidatos foram selecionados com o mesmo rigor por qualquer uma das entradas do Programa Ciência sem Fronteiras, eles são mantidos com os recursos específicos do programa CsF e somente aparecem na lista das bolsas implementadas quando recebem a primeira mensalidade.
- Ao tentar desqualificar esta iniciativa, os críticos deste Programa não se importam se neste processo estão prejudicando milhares de estudantes brilhantes que estão tendo uma oportunidade única, nunca antes a eles oferecida.
- Quanto à afirmação de que a instituição não responde às informações solicitadas, a CAPES esclarece que reiteradamente as respostas encaminhadas em atendimento às solicitações não são reproduzidas de forma fidedigna sobre o que foi repassado pela instituição. Especificamente sobre essa matéria, Capes, CNPQ e o MEC não foram procurados pela jornalista, contrariando o próprio manual da Folha.
Com a palavra, a comunidade acadêmica e empresarial brasileira e estrangeira que tem apoiado financeiramente a implantação do programa.