Comitiva moçambicana conhece avaliação da pós-graduação brasileira

Representantes da CAPES e do MCTI e Ensino Superior de Moçambique (Valton Manjate - CNAQ)

Uma delegação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Moçambique esteve nesta segunda-feira, 23, na CAPES para conhecer o sistema brasileiro de avaliação dos cursos de mestrado e doutorado. O país africano tem 640 mil alunos no ensino superior –  graduação e pós-graduação – matriculados em 1.700 cursos de 64 instituições. Carlos Mataruca, chefe da delegação e diretor do Conselho Nacional de Avaliação e Qualidade (CNAQ) de Moçambique, espera, com as visitas no Brasil, ter uma imagem mais completa de como funciona o processo avaliativo da educação superior.

Representantes da CAPES e do MCTI e Ensino Superior de Moçambique (João Mendes - CGCOM/CAPES)

A comitiva, composta ainda por Fernando Butuia, Ana Mabota e Valton Manjate, gestores do CNAQ, já esteve na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e se reunirá com representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Na CAPES encontraram-se com Paulo Santos, diretor de Avaliação (DAV), Fabiene Ferreira, coordenadora-geral de Avaliação, Acompanhamento e Monitoramento da Pós-Graduação, e Sílvia Rodrigues, assessora da DAV.

“Queremos conhecer o que os países de língua portuguesa têm feito nesta área, e o Brasil é o mais experiente, onde podemos aprender e aprimorar o que estamos fazendo”, ressaltou Mataruca. Em Moçambique, o sistema de avaliação da educação superior existe há 15 anos. Para Paulo Santos, “esse tipo de intercâmbio é extremamente positivo e também abre a possibilidade de, depois, conhecermos o trabalho de Moçambique e identificar o que podemos aprender”.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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