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PÓS-GRADUAÇÃO
Centro-Oeste: 82% dos PPGs estão em consolidação
O Centro-Oeste tem 82,8% de seus 384 programas de pós-graduação (PPGs) com notas 3 ou 4, em consolidação. O dado foi apresentado por Benedito Aguiar, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), nesta segunda-feira, 30 de novembro, na abertura do II Colóquio de Avaliação do Sistema de Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele ressaltou a atuação da Fundação pelo desenvolvimento regional e pela redução de assimetrias no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).
Em sua palestra, realizada por videoconferência, o presidente da CAPES observou que Sudeste e Sul se consolidaram mais que as outras regiões e traçou um diagnóstico. “A região Centro-Oeste teve um desenvolvimento tardio: há nela 7,8% da população brasileira e 8,5% dos PPGs. Se tirarmos o Distrito Federal, veremos que o Centro-Oeste ainda não tem uma pós-graduação consolidada”, disse.
Como forma de reduzir as desigualdades, Benedito Aguiar citou os programas estratégicos induzidos, lançados pela CAPES em 2020 para atender as vocações regionais e os PPGs em consolidação. Um exemplo é o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) Parcerias Estratégicas nos Estados. Por seu intermédio a CAPES atua junto às Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) para identificar áreas estratégicas em cada estado e no Distrito Federal e PPGs com potencial para atingir notas 5, 6 ou 7.
Outra medida ressaltada para fortalecimento dos programas de pós-graduação ainda não consolidados é a sua junção em rede, onde as potencialidades são somadas e originam um programa mais robusto.
“A pós-graduação brasileira precisa ter um maior protagonismo no processo de desenvolvimento socioeconômico do nosso País. Buscar uma maior interação com setores não acadêmicos, com ênfase na pesquisa, desenvolvimento e inovação. O Centro-Oeste tem um potencial enorme em relação à aproximação com o setor empresarial”, afirmou Benedito Aguiar.
Também participou do encontro Evaldo Vilela, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Tanto Vilela quanto Aguiar observaram que CNPq e CAPES completam 70 anos em 2021. “O trabalho deve ser conjunto e complementar. A CAPES cuida da pós-graduação, o CNPq cuida dos projetos de pesquisa. E a pós-graduação é a casa dos projetos de pesquisa”, completou Vilela.
O colóquio se estende até sexta-feira, 4 de dezembro, com transmissão pelo canal da UFG no Youtube . O tema do encontro é ‘Formação na pós-graduação para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do país’.
Legenda das imagens:
Imagem 1:
Capim Marandu (Brachiaria brizantha), conhecido popularmente como braquiára ou braquiarão
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2:
Benedito Aguiar e Evaldo Vilela, presidentes da CAPES e do CNPq (esq. para dir., em cima), falaram em aproximar agências e sociedade
(Foto: Divulgação)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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