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Capes utilizará infraestrutura com capacidade de 40 Gigabytes por segundo
A infraestrutura metropolitana de comunicação, nomeada de Anel Educacional, foi criada para oferecer suporte à educação e à pesquisa brasileira. Considerado o mais rápido da América Latina, o Anel Educacional foi lançado nesta quarta-feira, 30, no Ministério da Educação. A infraestrutura metropolitana de comunicação foi criada para apoiar as atividades de educação e pesquisa brasileiras, oferendo uma capacidade de conexão de 40 Gigabytes por segundo.
A infraestrutura é coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e foi desenvolvida pela organização em parceria com órgãos dos Ministérios da Educação (MEC) e Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O Anel Educacional está integrado à rede metropolitana do Distrito Federal, a GigaCandanga, e beneficia as entidades que estão vinculadas ao MEC, no provimento dos deus serviços, e as demais instituições de ensino e pesquisa do DF.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é uma das instituições beneficiadas com a nova infraestrutura. Os outros integrantes da iniciativa são o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Universidade de Brasília (UnB).
Benefícios
O Coordenador-Geral de Infraestrutura do Ministério da Educação, Jairton de Almeida, pontuou os benefícios adquiridos com a criação do Anel Educacional. Entre os pontos citados destaca-se a segurança no acesso às redes de comunicação dos ministérios, o compartilhamento de recursos computacionais entre os datacenters e a integração dos bancos de dados institucionais com maior velocidade.
Outro benefício apontado foi o acesso à internet redundante por meio do Sistema Autônomo do Ministério da Educação (AS-MEC). “Quanto mais rápido o acesso à internet, maior é a satisfação do usuário e o nosso objetivo é garantir qualidade do serviço prestado à população brasileira, além de apoiar a execução das metas do Plano Nacional de Educação”, enfatizou o coordenador.
Expansão
O objetivo do MEC e do MCTI é expandir a infraestrutura e interiorizá-la nos estados. A ideia é aproveitar a rede que a RNP já dispõe em mais de 1.300 localidades, onde estão os campi de instituições, universidades e institutos federais. “Hoje podemos dizer que temos uma infraestrutura que congrega quatro milhões de alunos, professores e pesquisadores com todas as redes de pesquisas globais e que suporta a produção de conhecimento, de educação e de pesquisa”, observou Nelson Simões, Diretor-Geral da RNP.
Ele enfatizou ainda a importância do Anel Educacional para o desenvolvimento do país e para a formação de recursos humanos qualificados. “Essa infraestrutura é um componente de algo muito maior, muito mais importante, e eu queria compartilhar com vocês essa visão da RNP de que o que estamos construindo aqui é algo único, mas que vai fazer efeito em longo prazo para futuras gerações e vai nos apoiar em todas as nossas políticas”.
Portal de Periódicos
A RNP, em parceria com a Capes, promoveu o desenvolvimento tecnológico e operacional do Portal de Periódicos. As ações realizadas ao longo dos últimos anos resultaram na democratização do acesso ao conhecimento científico e na expansão do número de instituições participantes. Agora, com o lançamento do Anel Educacional, os usuários do Portal vão acessar os conteúdos disponíveis no acervo com maior velocidade.
O Presidente da Capes, Carlos Nobre, também destacou a importância da nova infraestrutura: “Iniciativas como essa aumentam a produtividade e mantém o Brasil perto ou na mesma velocidade dos desenvolvimentos mundiais”. Ele explicou que o Brasil é o único país em que os professores, pesquisadores e estudantes acessam gratuitamente, pelo menos, 80% do conhecimento gerado no mundo.
Nobre aproveitou a oportunidade para anunciar que o Portal de Periódicos está mantido em 2016. “Isso é uma demanda muito grande da comunidade científica brasileira, comunidade tecnológica, e nós conseguimos mais um ano com boas negociações com os editores”, ressaltou.