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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
CAPES prestigia lançamento do Fulbright Amazônia
A CAPES participou do lançamento oficial do Fulbright Amazônia. O programa, exclusivo da comissão parceira da Fundação, financiará uma equipe de 16 bolsistas e dois colíderes nos próximos anos. A cerimônia ocorreu no Teatro Estação Gasômetro, em Belém (PA), na segunda-feira, 19 de junho. Os pesquisadores, em trabalho colaborativo, irão propor soluções para problemas da região amazônica que reverberam por todo o mundo. Serão três áreas temáticas: adaptação e mitigação às mudanças climáticas, fortalecimento da saúde e segurança humana e ambiental, e bioeconomia e desenvolvimento sustentável.
A equipe conta com cientistas do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Suriname e Venezuela, países que têm parte da Amazônia em seu território e formam a Pan-Amazônia, juntamente com a Guiana, além dos Estados Unidos. “O programa Fulbright Amazônia é uma iniciativa que olha para a Pan-Amazônia de forma interdisciplinar”, disse Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, na mesa de abertura.
O cronograma segue até 2024. Os profissionais continuam reunidos em Belém até sexta-feira, 23 de junho, naquele que já é o primeiro seminário presencial do programa. Os outros dois serão em Letícia, na Colômbia, em abril do próximo ano, e o terceiro em Washington DC, nos EUA, em dezembro. Ao longo desse tempo, haverá reuniões plenárias virtuais mensais, intercâmbios, visitas acadêmicas individuais. Ainda há previsão de uma segunda chamada, em setembro de 2023.
Luiz Loureiro, diretor-executivo da Comissão Fulbright Brasil, afirmou que, como a Amazônia é uma parte crucial para o futuro do planeta, deve haver estímulo à internacionalização pela ciência na região. “Embora o Brasil seja dono soberano do território da Amazônia, é preciso abri-la para a ciência de todo o mundo”, pontuou. Emmanuel Tourinho, reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), adicionou: “Nós, acadêmicos, não podemos resolver todos os problemas da região, mas cabe a nós uma parte fundamental: a produção de conhecimento”.
Também participaram das discussões Eloy Terena, secretário-executivo do Ministério do Povos Indígenas, e Angélica Mendes, voluntária do Comitê Chico Mendes e neta do histórico líder seringueiro. Ele, que é indígena do povo Terena, do Pantanal sul-matogrossense e advogado atuante na defesa dos indígenas amazônicos, disse que o sucesso do programa depende de os participantes: “É preciso ir além, para os rincões dos territórios”.
Legenda das imagens:
Banner e Imagem dentro da matéria 1: Mesa de abertura do programa Fulbright Amazônia contou com representantes da própria Fulbright, da UFPA, do Departamento de Estado dos EUA e da CAPES (Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
I magem 2: Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, disse que o Fulbright Amazônia traz um olhar interdisciplinar para a Pan-Amazônia (Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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