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CAPES prestigia fórum de ciência, tecnologia e inovação
Não há nação soberana no mundo sem ciência, tecnologia e inovação. Essa foi a mensagem da CAPES na abertura do 63º Fórum Nacional do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). A cerimônia ocorreu no Sesi Lab – Espaço de Arte, Ciência e Tecnologia, do Sistema S, em Brasília, nessa quarta-feira, 13 de março.
O evento reúne representantes das Secretarias de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação e das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAP). O intuito é promover o diálogo com agências federais de fomento à área, como a própria CAPES, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e internacionais sobre assuntos prioritários para a política científica e tecnológica brasileira.
Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES destacou o papel histórico da Fundação e do CNPq na construção desse sistema que envolve a União e os estados. “A CAPES e o CNPq, criados em 1951, estruturaram toda a base para que chegássemos onde chegamos hoje e só em 1985 o MCTI (Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação) fosse criado. Não há país no mundo que se desenvolva como nação soberana sem ciência, tecnologia e inovação”, afirmou. Luís Fernandes, secretário-executivo do MCTI, acrescentou: “Se quisermos ciência, tecnologia e inovação como pilar do desenvolvimento nacional, precisamos transformar a política de ciência, tecnologia e inovação em política de Estado”.
Odir Dellagostin, presidente do Confap, por sua vez, reforçou ser necessário haver uma atuação conjunta para que o Brasil avance na área. “Se estabelecermos uma cooperação entre agências, conseguiremos entregar resultados muito mais significativos”, afirmou. Sílvio Bulhões, presidente do Consecti, enfatizou a atuação na ponta: “Quanto melhor a relação entre a secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e a FAP de um estado, melhor os resultados aparecem e chegam às universidades e aos ecossistemas de inovação”.
Já Ricardo Galvão, presidente do CNPq observou que “a colaboração tem que ser bem articulada” e citou o complemento às bolsas de pesquisa do CNPq pelas FAP como exemplo de eficiência em uma gestão conjunta. Por sua vez, Carlos Alberto Aragão, diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), falou da jovialidade da ciência brasileira e acrescentou: “Fizemos uma caminhada respeitável desde 1951. Nossos vizinhos latino-americanos contam conosco para que também possam melhor estruturar seus sistemas nacionais”.
Em sua fala, Leonardo Reisman, secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, explicou que é preciso formular políticas de popularização da ciência: “Os jovens querem ser empreendedores. Precisamos implantar, de alguma maneira, o desejo de serem cientistas”. Por fim, Marco Antônio Costa Júnior, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) ressaltou a importância de haver recursos para a área: “Estamos unidos nessa meta de que o orçamento de nossas FAP e de nossas secretarias sejam preservados e que possamos executar bem esse orçamento”.
A cerimônia contou ainda com as entregas do Prêmio Confap de Boas Práticas em Fomento à CT&I e do Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação – Johanna Döbereiner (3ª Edição), este com patrocínio da Finep e apoio do CNPq. É possível assistir à íntegra do evento neste link do canal do Confap no YouTube.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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