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CAPES participa de reunião de pró-reitores de instituições estaduais
Ao participar da reunião do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação das Instituições Estaduais de Ensino Superior, Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, voltou a defender a expansão da formação de doutores e da produção científica no Brasil. “Embora tenha havido um aumento nos últimos anos, esse crescimento foi muito tímido para atender as necessidades do País”, enfatizou a gestora, nesta terça-feira, 22, durante palestra on-line. O evento foi realizado na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em Minas Gerais.
De acordo com a presidente da CAPES, o Brasil tem titulação de doutores e produção científica abaixo da média, em comparação às nações desenvolvidas. Entretanto, a gestora acredita que o País avançará nestes indicadores, especialmente após o governo federal ter liberado mais recursos para a Fundação: o orçamento subiu de R$ 3,6 bilhões em 2022 para R$ 5,4 bilhões em 2023, o que possibilitou o aumento no valor e no número de bolsas de mestrado e doutorado. “Percebemos uma retomada das matrículas a partir destes investimentos para incentivo à pesquisa”, ressaltou.
Denise destacou a importância deste avanço da pós-graduação ocorrer com equidade, beneficiando também as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste: “É preciso aumentar a participação de todos os estados, inclusive com cursos de excelência, e reduzir as assimetrias”. Ela ainda mostrou que 59% das publicações de artigos são de pesquisadores de fora do eixo Rio-São Paulo e acrescentou que as universidades federais de Pernambuco, Brasília, Goiás, Ceará e Bahia já figuram no patamar das 20 instituições brasileiras com as maiores produções científicas. “É algo muito importante para o País. Espero que, em breve, tenhamos mais instituições da região Norte neste grupo”.
Priscila Lelis Cagni, coordenadora-geral de Fomento Institucional à Pós-Graduação da Diretoria da CAPES de Programa e Bolsas no País, participou, presencialmente, do evento. A reunião, que começou na segunda-feira, 20, teve como tema ‘Cenário e as Singularidades das Universidades Estaduais na Produção de Ciências’. As instituições mantidas pelos governos dos estados detêm 25% das matrículas da pós-graduação stricto sensu do Brasil.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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