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Capes orienta novos bolsistas do Ciência sem Fronteiras
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) promoveu nesta terça-feira, 9, o Encontro de Orientações para Bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras . O evento teve como objetivo principal passar orientações gerais sobre a viagem e a graduação-sanduíche no exterior para os novos bolsistas do programa.
A diretora de Relações Internacionais da Capes, Denise de Menezes Neddermeyer, reforçou o compromisso da agência com o sucesso da experiência dos estudantes. "Estamos 100% empenhados para promover a melhor situação aos discentes. Nosso objetivo é realizar os atendimentos aos nossos bolsistas da maneira mais individualizada possível. Realizamos um acompanhamento diário para que todos sejam contemplados", afirmou.
Denise Neddermeyer também aproveitou a cerimônia para aconselhar os novos bolsistas do programa "Há muitos impactos positivos em volta do Ciência sem Fronteiras. Este é um programa financiado pela sociedade brasileira, por isso, retornem ao máximo à sociedade o que aprenderem lá fora", recomendou.
Participaram estudantes selecionados nas chamadas para Alemanha, Áustria, China, Estados Unidos, França, Hungria, Itália, Japão, Noruega, Suécia e Portugal com reopção para os países Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Irlanda, Itália e Reino Unido. Eles seguirão para o exterior durante segundo semestre de 2013.
Expectativas
O estudante Pedro Vitor, de 20 anos, irá para Austrália realizar um ano de engenharia agronômica, curso que realiza na Universidade de Brasília (UnB). Estudante do 6º semestre, reoptante da chamada de Portugal, o aluno demonstra entusiasmo com a experiência. "Será minha primeira vez fora do país. Além de ganhar base curricular e aprender definitivamente um idioma estrangeiro, será importante ganhar certa independência, já que estive sempre muito apegado e ligado a minha cidade, Taguatinga", contou.
Situação similar é da estudante de medicina Natalia Nery. Também reoptante da chamada de Portugal, ela se encontra no 4º semestre da UnB e irá para a
National University of Ireland
, em Galway, na Irlanda. "Pretendo aproveitar minha primeira vez fora do Brasil para cursar de maneira mais aprofundada disciplinas de cardiologia avançada", explicou.
Ciência sem Fronteiras
O
Ciência sem Fronteiras
é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento - CNPq e Capes.
O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Até o mês de maio deste ano, foram implementadas 22.229 bolsas. Outros dados do programa podem ser consultados no Painel de Controle do CsF.
(Pedro Matos)