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SUSTENTABILIDADE
CAPES investirá R$2,9 milhões em projetos sobre recursos do mar
Utilizar os recursos do mar de forma sustentável. Esse é o mote do acordo firmado entre a CAPES e a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm) nesta terça-feira, 28 de junho. O investimento será de até R$2,9 milhões. A iniciativa, chamada de Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Recursos do Mar, formará profissionais altamente qualificados para aproveitar o potencial da Amazônia Azul e pesquisar os recursos da região.
Os eixos estratégicos do Programa incluem temas como sustentabilidade na pesca marinha, recursos minerais marinhos estratégicos – fertilizantes e energia limpa –, redução da poluição do mar, oceanografia observacional, ciências sociais e humanas aplicadas ao mar e impactos e riscos na zona costeira associados às mudanças climáticas. Caberá à CAPES estimular a ação e preparar o edital. A Secirm, por sua vez, facilitará a coleta de dados no local, dando apoio às pesquisas em embarcações da Marinha do Brasil.
O investimento será dividido em duas frentes. A maior parte, R$2,2 milhões, será destinada à concessão de até 28 bolsas de doutorado. O restante, R$700 mil, são recursos de custeio para um máximo de 14 projetos. “Investir na alta formação de pessoal é a missão primordial da CAPES. Com esta política pública, apoiaremos 28 novos doutores bolsistas, com verticalidade de formação, em uma área estratégica para o desenvolvimento do sistema de pós-graduação e do País”, afirmou Cláudia Queda de Toledo, presidente da Fundação. “É por meio de acordos de cooperação como este que colaboramos em todos os aspectos da sustentabilidade e da correta exploração dos recursos do mar”, garantiu a gestora.
“Essa iniciativa da CAPES, de colocar os oceanos dentro de suas temáticas, é um passo enorme para nosso País”, afirmou o contra-almirante Marco Antônio Linhares Soares, secretário da Secirm. “Além de termos na geografia brasileira um privilégio enorme, teremos profissionais que se dedicarão a transformar esses recursos em prosperidade para nosso País.”
Três coordenadores da Diretoria de Programas e Bolsas do País da CAPES participaram da reunião: Lucas Salviano, Júlio Piffero e Hayslla Piotto, respectivamente coordenadores-gerais de Programas Estratégicos, de Desenvolvimento Setorial e Institucional, e coordenadora de Programas de Indução e Inovação.
Pela Secirm, compareceram a capitã de Mar e Guerra Ana Cláudia de Paula, assessora da Subsecretaria para o Plano Setorial para os Recursos do Mar, a capitã de Fragata Maria Fernanda Rezende Arentz, encarregada da Divisão de Monitoramento Oceanográfico e Climatológico e de Infraestrutura, e o capitão-tenente Fábio Costa Barreira, assistente do secretário.
Sobre a Amazônia Azul
A área conhecida como Amazônia Azul é assim chamada por ter seus parâmetros comparáveis à Amazônia Legal, sendo apenas um pouco menor. São 3,6 milhões de km², correspondentes à Zona Econômica Exclusiva brasileira, acrescida de, aproximadamente, 900 mil km² de Plataforma Continental, além das 200 milhas náuticas, totalizando 4,5 milhões de km². Esse espaço equivale a 52% do território do nacional.
A relação da sociedade com a Amazônia Azul é profundamente significativa. Nela encontram-se 85% do petróleo brasileiro, incluindo as regiões do pré-sal, e 75% do gás natural do País.
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1:
Equipes da CAPES e da Secirm reunidas em evento para criação de programa sobre sustentabilidade marinha
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
Imagem 2:
Cláudia Queda de Toledo e Marco Antônio Linhares Soares assinam acordo para viabilizar projetos para uso sustentável de recursos do mar
(Foto:
Naiara Demarco - CCS/CAPES
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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