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CAPES investe no avanço da pós-graduação paranaense
O Paraná apresentou como prioritárias para receber investimentos da CAPES as áreas de Agronegócio e Agricultura, Transformação Digital, Sociedade e Economia e Biológicas e Saúde. A definição foi feita pela Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná, que vai trabalhar, junto com a Coordenação, no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) Parceria Estratégica nos Estados .
Serão apoiados 99 programas de pós-graduação, com a previsão de uma produção científica de 122 dissertações e teses. À CAPES caberá o investimento de R$4,6 milhões, com 40 bolsas de mestrado e 40 de doutorado. Em contrapartida a Fundação Araucária entrará com R$ 2,8 milhões, 34 bolsas de mestrado, 16 de doutorado e mais R$ 345,6 mil para custeio dos programas.
A Fundação Araucária vem trabalhando com um novo conceito de fomento à pesquisa. A identificação de Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs) cria redes colaborativas que envolvem academia, governo, empresas e sociedade civil. Luiz Spinosa, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, acredita que a pós-graduação seja “o principal ativo dos sistemas de ciência e tecnologia que nós temos hoje nos estados”. Para ele, a parceria é fundamental, para “o desenvolvimento regional, com prioridade no avanço socioeconômico dos estados”.
Áreas Prioritárias
A Fundação Araucária explica que Agricultura e Agronegócio estão vinculados à tradição econômica do estado e podem se expandir ainda mais. Para isso, é necessário investir em inovação, modernização de equipamentos e processos sustentáveis. Isso reduzirá custos e aumentará a produtividade.
Com a Transformação Digital, benefícios como agilidade nos processos, crescimento no volume de informações, facilidade na transparência de dados e maior controle sobre as operações, serão uma realidade. Isso mudará a relação com os usuários, gerando mais efetividade dos processos e aumentando a vantagem competitiva do estado.
Nas áreas de Sociedade e Economia, a equipe considera a situação pós-pandemia, que apresenta diversas transformações e desafios para a organização da vida futura. Isso implica em uma aposta na promoção de novos padrões de produção e consumo, inovação no processo de ensino-aprendizagem, lazer e cultura, e novos arranjos do turismo e do comércio, além de oportunidades econômicas. Tudo isso pautado nos princípios do crescimento sustentável e do emprego de tecnologias avançadas.
Por fim, em Biotecnologia e Saúde, o Paraná aparece como o quinto estado com maior número de empresas com atividades biotecnológicas no Brasil. Mais de 80% delas estão relacionadas ao ramo de alimentos. Nesse caso, a biotecnologia pode incentivar as indústrias em diversas áreas, permitindo a criação de novos produtos e melhorando os já existentes.
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1:
Logotipo criado para o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) Parceria Estratégica nos Estados
(Foto: CCS/CAPES)
Imagem 2:
Luiz Spinosa, diretor de CT&I da Fundação Araucária PR, é professor e pesquisador na área de ecossistemas de inovação e engenharia do conhecimento
(Foto: Arquivo pessoal)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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