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AMAZÔNIA LEGAL
CAPES fomenta pós-graduação de museu do Pará
O plano de desenvolvimento da pós-graduação do Museu Paraense Emílio Goeldi, instituição com mais de 150 anos, localizada em Belém (PA), engloba estudos de diversos aspectos da Amazônia, entre os quais biológicos, culturais e históricos. Três programas de pós-graduação (PPGs), cada qual com um projeto, integram os trabalhos. A iniciativa foi selecionada no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal .
Ely Simone Gurgel, coordenadora de Pesquisa e Pós-Graduação do Museu, explica o objetivo do plano. “A nossa principal perspectiva é contribuir com o desenvolvimento regional, a partir de estudos fundamentais ou aplicados e formando recursos humanos qualificados para atuar na região”, conta.
A pesquisadora é responsável por administrar todas as ações no projeto, como cumprimento de prazos, acompanhamento de prazos e implementação das bolsas. A fase atual é de conclusão das seleções dos bolsistas dos PPGs (Biodiversidade e Evolução, Ciências Biológicas, Diversidade Sociocultural).
Ely Simone destaca que alguns desses bolsistas devem voltar suas atenções para a Floresta Nacional de Caxiuanã (Flona), área de conservação no estado do Pará. “De acordo com o plano de manejo da Flona, mais de metade da área foi destinada à exploração madeireira. Para o Museu, é importante documentar as mudanças trazidas pelo manejo e, se necessário, propor medidas para mitigar os efeitos”, explica.
Três projetos, um para cada PPG, compõem o Plano de Desenvolvimento da Pós-Graduação do Museu Paraense Emílio Goeldi: Dinâmicas históricas e contemporâneas da diversidade sociocultural na Amazônia, Sistemática, evolução e dinâmicas da biodiversidade na Amazônia Brasileira e Estudos integrados da biodiversidade vegetal para conservação e manejo da Amazônia.
PDPG Amazônia Legal
O
PDPG na Amazônia Legal
vai incentivar o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas na região da Amazônia Legal. Serão oferecidas 488 bolsas: 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio. A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A seleção considerou como áreas estratégicas Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, e Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconômicas.
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)