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FORMAÇÃO DE PROFESSORES
CAPES faz balanço dos 17 anos do Pibid em seminário nacional
A CAPES participou da 14ª edição do Seminário Nacional de Formação de Professores, organizado pela Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope), Forumdir, Forpibid-rp e Forparfor na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A Fundação foi representada pelas coordenadoras-gerais da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica, Fernanda Villas Bôas e Lorena Damasceno.
As coordenadoras integraram o painel que abordou a história do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), que em 2024 completou 17 anos, no dia 18 de setembro. Também conduziram, em 20 de setembro, a discussão sobre o novo ciclo de avaliação dos projetos do Pibid com representantes da região Sudeste. Em maio, a CAPES realizou esta mesma oficina com representantes da região Norte e Nordeste e, em breve, realizará com os grupos das regiões Sul e Centro-Oeste.
Para Fernanda Villas Bôas, a oficina tem uma relevante importância para a condução do Pibid. “A metodologia aplicada promove um diálogo aberto entre os diversos perfis de participantes, permitindo identificar temas estratégicos que serão fundamentais na avaliação dos projetos”, ressaltou.
“As oficinas regionais possibilitarão a construção colaborativa de um processo de avaliação que poderá transformar o Pibid em uma política de fluxo contínuo, como é o anseio de todos os envolvidos no programa”, destacou Lorena Damasceno. A discussão também contou com a presença de Matheus Nakamura, da Diretoria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Educacionais do Ministério da Educação, que tem contribuído com a CAPES no aperfeiçoamento das estratégias de monitoramento e avaliação do Pibid.
Susana da Rocha Louzada, professora da educação básica que participou como supervisora do Pibid no subprojeto de Educação Física da UFES, reforçou o fato da oficina de avalição do Pibid ter incluído todos os segmentos que participam do programa. “É muito importante reunir todas essas experiências para avaliar as próximas edições e ver o que tem impactado no nosso trabalho, nas instituições e nas escolas”, afirmou. “Foi uma grande oportunidade conversar sobre os desafios que podem ser pensados para a melhoria do programa para se tornar uma política pública de longa data para formar com qualidade professores para toda a rede de ensino no Brasil”, acrescentou a coordenadora institucional na PUC-MG, Andreia dos Santos.
A licencianda em Química da UFES e ex-bolsista do Programa Residência Pedagógica, Nathália Vieira, também participou da oficina e enfatizou a contribuição do programa em sua trajetória acadêmica. “O Residência Pedagógica foi extremamente importante pra mim, futura professora, por toda a experiência e por relacionar a teoria e a prática”.
O Pibid e o Residência Pedagógica já atenderam mais de 416 mil estudantes de licenciatura, desde a sua criação em 2007. A divulgação dos resultados das instituições selecionadas pelo edital de 2024 está prevista para 25 de setembro, e o início das atividades deve ocorrer até 13 de dezembro. A vigência dos projetos selecionados é de dois anos, podendo ser prorrogada.
O programa visa fortalecer a formação dos futuros professores, ao inseri-los na realidade escolar durante seu percurso formativo. Cada estudante de licenciatura participante do programa recebe uma bolsa no valor de R$700 durante a graduação. O investimento total no edital de 2024 será de R$ 1,8 bilhão para 80 mil bolsas.
O seminário teve a participação de pesquisadores, profissionais da educação superior e da educação básica, estudantes de graduação e de pós-graduação de todo o País. A edição deste ano do evento focou na formação inicial e continuada dos professores e no compromisso com a redemocratização na elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE), que vigorará até 2034.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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