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CIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE
CAPES está entre as principais financiadoras de pesquisas sobre Biodiversidade
A CAPES e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) são duas das quatro agências de fomento mais mencionadas em pesquisas sobre Biodiversidade no mundo. A relação consta no estudo Biodiversity Research in 2024: a global perspective with a focus on Latin America (Pesquisa em Biodiversidade em 2024: uma perspectiva global com foco na América Latina, em tradução livre), publicado pela Elsevier.
Os dados sobre as entidades financiadoras dos projetos estão na página 12 da publicação. A CAPES aparece em quarto lugar, com pouco mais de 4 mil menções, enquanto o CNPq figura na segunda posição, com aproximadamente 5 mil. A Fundação Nacional de Ciências Naturais da China (NSFC) encabeça a referida lista, sendo mencionada mais de 11 mil vezes, enquanto a National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos, ocupa o terceiro posto, com cerca de 5 mil menções.
A relevância da CAPES e do CNPq é um recorte do destaque do Brasil, que só é superado por Estados Unidos, China, Reino Unido e Alemanha, na quantidade de publicações científicas em Biodiversidade. Junto ao México, o País é responsável por 58% da produção na área na América Latina. A região, aliás, é três vezes mais prolífica do que a média mundial e responde por 11% de todos os trabalhos publicados.
“O documento demonstra com muita clareza que a pesquisa na área de biodiversidade tem um impacto científico acima da média global. São estudos que têm alto grau de cooperação internacional”, observa a presidente da CAPES, Denise Pires de Carvalho. “Há um forte impacto desses estudos em biodiversidade na definição de políticas públicas, ou seja, são estudos com aplicação em termos percentuais maior do que em outras áreas do conhecimento”, completa. De acordo com o estudo, o impacto é três vezes maior do que em outras áreas.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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