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RETROSPECTIVA
CAPES em 2021: capacitação para professores e novos cursos virtuais de qualificação
Em 2021, diante do cenário provocado pela pandemia da COVID-19, a CAPES preocupou-se em manter a oferta de cursos de qualificação e capacitação para professores da Educação Básica. A Fundação garantiu o funcionamento das atividades acadêmicas e 50 mil novos alunos foram matriculados em cursos de graduação e pós-graduação lato sensu ofertados pela Universidade Aberta do Brasil ( UAB ).
O Programa de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica ( ProEB ) ofereceu 2.265 vagas para mestrados profissionais em Matemática, Física, Letras, Artes, História, Biologia, Química, Filosofia, Educação Física, Sociologia e Inclusão, em 317 unidades de ensino. Outra iniciativa da CAPES neste ano foi a parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) para cursos de capacitação on-line. Até outubro de 2021, foram matriculados 113.116 estudantes.
Cláudia Queda de Toledo, presidente da Fundação, destaca as ações de fomento à formação inicial e continuada de professores, como parte de um trabalho contínuo para apoiar profissionais e estudantes de licenciatura de todo o País. “Tivemos avanços significativos, com mais de 300 mil vagas em prol da formação de professores e outras milhares de novas vagas abertas para mestrado profissional voltado aos professores, em diversas disciplinas, no ProEB ”, enfatiza.
O Programa Alfabetização Baseada na Ciência (ABC) foi mais um destaque deste ano, como resultado de estratégia conjunta entre a CAPES e a Secretaria de Alfabetização do Ministério da Educação (MEC). Com 227 mil participantes, a parceria promove cursos para qualificar e capacitar professores e estudantes de licenciatura nas áreas de língua portuguesa e alfabetização, complementando a formação básica.
Mais de 30 mil vagas foram concedidas no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência ( Pibid ), além de bolsas para projetos institucionais, voltadas a professores da educação básica e do ensino superior. O edital do programa previu, ainda, um mínimo de 60% dos recursos para as áreas de formação prioritárias como Alfabetização, Biologia, Ciências, Física, Língua Portuguesa, Matemática e Química.
Nos mesmos moldes do Pibid, mas com foco nos licenciandos dos dois anos finais de curso, o Programa Residência Pedagógica estimula a articulação entre teoria e prática, em parceria com as redes públicas de educação básica. Para essa iniciativa foram concedidas 30 mil bolsas de iniciação à docência, contemplando trabalhos em 2.626 escolas de educação básica, de 27 secretarias estudais e 666 secretarias municipais de educação.
Outro importante instrumento de formação continuada é o Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica ( Parfor ), que oferece cursos de licenciatura para professores em exercício. Em 2021, o programa registrou cerca de 8.500 cursistas, em 226 turmas sediadas em 128 municípios de todo o Brasil.
“Trata-se de continuidade das atividades previstas no programa e da efetivação de ofertas já aprovadas em edital. Em 2022, A CAPES continuará atuando para propiciar um maior investimento e a correção das assimetrias regionais e educacionais do nosso País” pontua Cláudia de Toledo. Desde 2007, a CAPES tem a missão de fomentar a formação inicial e continuada dos profissionais da rede pública de educação básica em todo o Brasil.
Legenda das imagens:
Banner e imagem dentro da matéria: Imagem ilustrativa (Foto: iStock)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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