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CAPES e USP debatem reestruturação da pós-graduação
A CAPES e a Universidade de São Paulo (USP) fizeram nesta terça-feira, 9, a primeira reunião de trabalho para discutir a modificação da estrutura e financiamento da pós-graduação naquela instituição. Durante o encontro, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, pró-reitor de Pós-Graduação da USP, apresentou o plano da universidade que foi debatido junto à Diretoria de Programas e Bolsas.
A proposta, apresentada originalmente em abril juntamente com outras instituições de São Paulo, pretende desenvolver a pós-graduação stricto sensu em cinco anos, incentivando a construção de projetos de pesquisa com mais qualidade. A ideia, similar a aplicada pelos EUA, determina que ao fim do primeiro ano de mestrado os alunos passem por uma qualificação e, se aptos, sigam para o doutorado. A USP busca ainda uma valorização do doutorado, redistribuindo as bolsas e aumentando o valor recebido pelos alunos, com uma taxa acadêmica para uso em congressos e eventos.
Carlos Carlotti, explicou que o tempo gasto entre o início do mestrado e o começo do doutorado, até cinco anos, é longo: “Na maior parte desse tempo o aluno não está estudando, não está fazendo o seu trabalho, ele está esperando alguma coisa como inscrição, edital, um tempo não útil”.
Para Lucas Salviano, coordenador geral de Desenvolvimento Setorial e Institucional, a proposta caminha com a intenção da CAPES de vincular a concessão de bolsas à avaliação dos cursos. “Pretendemos trabalhar mais em parceria com as instituições. Até então definimos a quantidade de bolsas de cada programa de pós-graduação, mas não os conhecemos de perto”, afirmou.
A expectativa é de que o acordo entre CAPES e USP seja celebrado em setembro.
(Brasília–Redação CCS/CAPES
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