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MATO GROSSO
CAPES e universidades discutem desenvolvimento regional
A relevância da pós-graduação para o desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental do Mato Grosso pautou a reunião de Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, com três dirigentes de instituições de ensino superior públicas. O encontro foi na quinta-feira, 4 de maio, na Reitoria da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Participaram Evandro Soares Silva, reitor da UFMT, Vera Maquea, reitora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), e Cristovam Albano da Silva Júnior, diretor-executivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT).
Bustamante destacou a importância de olhar as especificidades regionais nas definições das políticas para a pós-graduação da CAPES. “É preciso entender que o Brasil é um país gigante e diverso, com histórico de formação dos programas de pós-graduação bastante diferenciados”. Ela afirma que para montar um sistema que seja mais equitativo e inclusivo é preciso ouvir as regiões. “São necessidades diferentes, com pontos de partida diferentes e têm objetivos também diferentes, então a função da CAPES e escutar e tentar desenhar os programas em conjunto com a comunidade”, observa.
Para o reitor da UFMT, a pós-graduação pode contribuir para valorizar o que é produzido em Mato Grosso. “A instituições públicas do Estado têm a função de dar uma direção para o desenvolvimento científico e tecnológico, além da geração de emprego. Para isso, precisa agregar valor à produção agropecuária pujante da região”, diz Evandro Silva, ressaltando a participação da CAPES como estratégica para esse avanço. Por outro lado, a interiorização foi destacada pela reitora da Unemat. Com unidades em 13 municípios do MT, oferta cursos de mestrado e doutorado, além de pós-doutorado. “Com essa grande capilaridade, temos uma nova perspectiva de investir e fortalecer nossos programas”, explicou Vera Maquea. Sua instituição, também oferece um curso específico para professores indígenas.
Já Cristovam Júnior considera o ensino profissional e tecnológico indutor de desenvolvimento no Mato Grosso. “Aqui atuamos tanto com pós-graduação, pesquisa e na formação de professores, quanto na formação técnica, a exemplo nas áreas de química e engenharia de alimentos”, conta. Das 19 unidades do IFMT, nove têm cursos específicos para a agropecuária. “Temos a preocupação com o desenvolvimento de tecnologias voltadas tanto para a produção agrícola extensiva, como as que atendem a agricultura familiar.”
Ao final da reunião, a presidente da CAPES solicitou aos dirigentes das instituições que façam propostas que contribuam para o desenvolvimento estadual e possam servir com boas práticas para a região. O objetivo é construir projetos em conjunto para fortalecer os programas de formação na pós-graduação e para o magistério, levando em conta a diversidade regional.
Legenda das imagens:
Imagem 1: Imagem durante a reunião
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
Banner e imagem 2: Reunião entre Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, e três dirigentes de instituições de ensino superior públicas
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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