Notícias
GESTÃO DA EDUCAÇÃO
CAPES e Ufra discutem pós-graduação na Amazônia Legal
A expansão da pós-graduação na Amazônia Legal pautou reunião entre Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES, e Herdjânia Veras de Lima, reitora da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), além de dois pró-reitores da instituição. O encontro aconteceu na sede da Fundação, em Brasília, na terça-feira, 7 de dezembro.
“A região precisa de apoio e a CAPES está empenhada em contribuir para a redução das assimetrias no Sistema Nacional de Pós-Graduação. É um trabalho árduo e muito importante para que o Brasil se desenvolva como um todo”, disse Cláudia de Toledo. Como exemplos de ações da CAPES com esse fim, a presidente citou uma iniciativa voltada para apoio a programas de pós-graduação (PPG) avaliados com notas 3 e 4, com a oferta de bolsas de pós-doutorado, e o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal .
O programa incentiva o desenvolvimento da pós-graduação em setores estratégicos para a região, que corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A oferta total é de 488 bolsas, sendo 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de até R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio.
No âmbito do PDPG na Amazônia Legal, a universidade paraense apresentou o Consolida-Ufra, plano que engloba três propostas para consolidar seis programas de pós-graduação (PPG). “Precisamos expandir a nossa pós-graduação. Estamos muito carentes de cursos stricto sensu , só temos oito cursos de mestrado e doutorado”, afirmou Herdjânia.
Tema de revista
Durante a reunião, a reitora da Ufra recebeu da presidente da CAPES um exemplar da
segunda edição
da
revista
CAPES em Foco
, lançada na segunda-feira, 6. O impresso, que tem o PDPG na Amazônia Legal como tema central, traz 26 matérias sobre projetos diversos, como integração da saúde e biodiversidade, modelo de gestão sustentável, agricultura, novas tecnologias para educação e novos programas de doutorado para a região. A matéria de abertura, nas páginas 8 e 9, é sobre o plano da Ufra.
Gilmara Maureline Teles da Silva de Oliveira, pró-reitora adjunta de planejamento e desenvolvimento institucional da Ufra, falou sobre o programa Ufra Conecta, lançado pela instituição na última semana. A iniciativa visa aproximar academia, governo e setor produtivo por meio de pesquisas científicas em áreas como agronegócio, bioeconomia, mineração e recursos hídricos. “A expansão da nossa pós-graduação busca atender às demandas da sociedade”, disse Gilmara. Jefferson Modesto de Oliveira, pró-reitor de gestão da instituição, também compareceu ao encontro.
Sobre a Ufra
A Universidade Federal Rural da Amazônia é sediada em Belém do Pará e existe com essa denominação desde 2002, mas sua origem é mais antiga. A Ufra é fruto da expansão da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, criada como Escola de Agronomia da Amazônia (EAA) em 1951, mesmo ano do nascimento da CAPES.
Quatro institutos temáticos compõem a Ufra: Instituto de Ciências Agrárias, Instituto de Saúde e Produção Animal, Instituto Socioambiental e dos Recursos Hídricos e Instituto Ciberespacial. Além do da capital paraense, há quatro campi , nos municípios de Capitão Poço, Paragominas, Parauapebas e Santarém.
Legenda das imagens:
Banner e imagem dentro da matéria: Cláudia Queda de Toledo, Herdjânia Veras de Lima e dois pró-reitores da instituição segurando a edição nº 2/2021 da Revista CAPES em Foco
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES
)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CCS/CAPES