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CAPES e reitores planejam estratégia para fixação de pesquisadores na Amazônia
Em reunião nesta terça-feira, 15, em Brasília, dirigentes da CAPES e 11 reitores de universidades federais da Amazônia iniciaram discussões para planejar estratégias de expansão com qualidade da pós-graduação e de fixação de professores e pesquisadores nos estados da região. “Ouvimos propostas de implementação de ações. Vamos colocar uma proposta concreta para a região”, afirmou Anderson Correia, presidente da CAPES.
De acordo com o presidente, o objetivo é planejar estratégias para a fixação de pesquisadores e professores, além de tornar a região mais atrativa. “Vamos também discutir como melhorar os programas de pós-graduação e acelerar a cooperação internacional”.
Para Marcel Botelho, reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia e presidente do Fórum Andifes de Reitores da Amazônia, a Região Amazônica precisa fortalecer sua pesquisa e os programas de mestrado e doutorado. “É muito satisfatório saber que a CAPES reconhece essa necessidade de tratamento diferenciado para a região”.
Segundo o reitor, é necessário melhorar os cursos e capacitar a mão de obra local para que gere fixação. “Com isso vamos gerar a tecnologia para fazer a produção adequada. Significa geração de emprego, renda e conservação da floresta amazônica”.
Nos nove estados de compõem a Amazônia (Amazonas, Pará, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso), há 345 programas de pós-graduação stricto sensu , com cerca de 22 mil matriculados. Está prevista para novembro, nova reunião, em Manaus, entre a CAPES e universidades da Amazônia para definir as estratégias e discutir o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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