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AMÉRICA DO SUL
CAPES e MEC discutem parcerias com Colômbia e Chile
O intercâmbio de pós-graduandos, a criação de um doutorado profissional, a formação de professores da educação básica e o ensino de português e espanhol pautaram as reuniões de dirigentes da CAPES e da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação com representantes dos governos da Colômbia e do Chile. Os encontros aconteceram nesta quinta-feira, 14 de março, durante a CRES+5, a reunião de prosseguimento da III Conferência Regional de Educação Superior da América Latina e Caribe (CRES), em Brasília.
“Há muito potencial de interação entre os países da América Latina e é isso que estamos discutindo na CRES+5. O Chile e a Colômbia têm universidades de excelência, assim como são as nossas universidades no Brasil”, ressaltou Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES. Alexandre Brasil, secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, também participou das reuniões.
Com a Colômbia, a parceria inclui o ensino de português e espanhol, a criação de um doutorado internacional envolvendo, também, Cuba, México, Espanha e Equador, além do incentivo ao intercâmbio de pós-graduandos. Depois da Argentina, os colombianos são as pessoas que vêm em maior número fazer mestrado e doutorado no Brasil. “Queremos aumentar esse intercâmbio”, explicou Rui Oppermann, diretor de Relações Internacionais da CAPES. No caso do Chile, o destaque é a formação de professores da educação básica. “O País tem instituições dedicadas à formação inicial e continuada de professores”, salientou Denise Pires de Carvalho.
Alejandro Álvarez, vice-ministro do Ensino Superior da Colômbia, comentou que o país trabalha para fortalecer a educação superior: “Queremos expandir e investir em infraestrutura principalmente para atender os estudantes mais pobres”. Victor Orellana, subsecretário de Educação Superior do Ministério da Educação Superior do Chile, também destacou os investimentos na educação como prioritários: “Com uma ação mais regionalizada, criando estruturas sociais mais completas e incentivando pesquisa”.
Na avaliação da presidente da CAPES, com a realização da CRES+5 e a abertura de possibilidade de acordo bilaterais, o Brasil volta a liderar movimento de integração na América Latina e Caribe. “O nosso esforço é para que haja um desenvolvimento de todos os países da região”. Para Rui Oppermann, há uma grande expectativa por parte destes países: “Estão todos interessados em interagir com o MEC e com a CAPES, porque entendem a importância que o Brasil tem, sob o ponto de vista do seu sistema de educação superior, para o desenvolvimento das relações na região”.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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