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Capes e IPG criam prêmio de teses de Física
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) assinou, na tarde desta quinta-feira (11/12), durante reunião do seu Conselho Superior, termo de cooperação com o Instituto Paulo Gontijo (IPG) para criação do I Prêmio PG Capes de Física. A primeira edição do prêmio, contemplando as teses desenvolvidas em 2008, será entregue em junho de 2009, em Brasília.
Os trabalhos serão julgados com base nos atuais critérios do prêmio Capes de teses. O valor da premiação será de R$ 15 mil. O documento criando o I Prêmio PG Capes de Física foi assinado pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães, e presidente do IPG, Paulo Gontijo Júnior. Todas as informações sobre o regulamento serão disponibilizadas nos sites da Capes e do IPG.
A criação do prêmio deve-se ao reconhecimento de que a excelência em pesquisa científica e tecnológica deve ser dignamente reconhecida e estimulada em razão dos benefícios que propicia à humanidade e ao desenvolvimento nacional.
De acordo com o presidente da Capes, o prêmio atribui importância aos trabalhos de pós-graduandos. "Nesta etapa, será priorizada a área de física, dando oportunidade aos doutorandos de ver reconhecidos seus trabalhos de pesquisa e experimentação, constituindo mais um estímulo à criatividade dos estudantes e orientadores, no sentido de buscar a melhor qualificação e desempenho científico e tecnológico durante o período de formação dos pós-graduados", afirmou Jorge Guimarães.
Paulo Gontijo Junior ressaltou o desejo do IPG de promover o reconhecimento dos grandes trabalhos na área científica e destacou a importância de estabelecer parcerias com instituições importantes, como a Capes. O presidente do IPG solicitou, ainda, que os professores presentes à reunião, alguns dos quais físicos, ajudassem na divulgação do prêmio.
IPG
O Instituto Paulo Gontijo (IPG), formalmente constituído em 2005, em São Paulo, tem como finalidade exclusiva incentivar e divulgar a ciência. Segundo seu criador, a definição da finalidade se deu à crença de ser a ciência o único instrumento capaz de dar ao homem poder que o diferenciasse dos demais seres, já que só ele conseguiu criar e desenvolver tal conjunto de conhecimentos. Para Paulo Gontijo as ciências são o maior patrimônio da humanidade.
Com esta convicção e com sentença de morte proferida pelos médicos, em função da doença Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Paulo Gontijo resolveu dedicar o restante de sua vida à ciência e à sua divulgação. Construiu o Templo da Ciência - monumento destinado à divulgação da ciência - e instituiu o Prêmio PG - reservado ao incentivo a ciência - que premiará os trabalhos de maiores destaques em Física, Bioquímica, Matemática e Medicina.