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GESTÃO DA EDUCAÇÃO
CAPES e Conselho de Institutos Federais discutem parcerias
Fortalecer a pós-graduação brasileira em localidades distantes e a formação de professores para a educação básica do País. Essas são as possibilidades que se abrem com a aproximação entre a CAPES e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Os temas foram debatidos em reunião na sede da Fundação, em Brasília, na terça-feira, 30 de maio.
A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica leva a pós-graduação para partes menos desenvolvidas do País. É uma vocação dos Institutos Federais, criados em 2008. Já a CAPES é a principal responsável pelo Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e cuida desse nível de ensino há mais de 70 anos. A atuação conjunta entre a Fundação e o Conif pode render frutos para todo o Brasil.
Mercedes Bustamante, presidente da Fundação, explicou: “Uma das maiores dificuldades do SNPG é a diferença de tempo entre uma ação indutora e o tempo que o Sistema leva para oferecer uma resposta a essa ação. Os institutos podem ajudar a responder de forma mais rápida”. Leopoldina Veras, presidente do Conif – que representa 38 Institutos Federais, dois Centros Federais (Cefet) e o Colégio Pedro II – observou que essa celeridade se dá pela natureza da atuação dos Institutos Federais. “Temos a particularidade de trabalhar em rede. Somos 80 mil servidores e 1,5 milhão de alunos; 50% dos estudantes são da educação básica, em 650 campi espalhados pelo País”, completou.
A atuação em rede, aliás, será a chave para continuar a expansão do SNPG. “O Sistema Federal de Educação Superior é um grande patrimônio desse País. E a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica é outro grande patrimônio. Se queremos avançar com o SNPG, temos que ouvir todos os atores”, pontuou Laerte Ferreira, diretor de Programas e Bolsas do País da CAPES.
Como exemplo do que pode ser feito em parceria, está a inclusão de mestrados profissionais, largamente ofertados nas instituições de educação profissional e tecnológica no Programa que a CAPES vai lançar para apoiar programas de pós-graduação que tenham recebido nota 3 ao longo dos últimos três ciclos avaliativos. Há, também, a possibilidade de se englobar o Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), da Rede Federal, aos Programas de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica, da Fundação, hoje oferecidos somente em universidades.
Legendas das imagens:
imagem 1:
Representantes da CAPES e do Conif se reuniram na sede da Fundação, em Brasília, nesta terça-feira, 30 de maio
(Foto:
Naiara Demarco - CGCOM/CAPES
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Imagem 2:
Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, disse que uma atuação conjunta pode dar celeridade a ações de indução na pós-graduação
(Foto:
Naiara Demarco - CGCOM/CAPES
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Imagem 3:
Leopoldina Veras, presidente do Conif, afirmou que a atuação em rede é uma vocação das instituições representadas pela entidade
(Foto:
Naiara Demarco - CGCOM/CAPES
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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