Notícias
CAPES e China celebram parceria científica inédita
A CAPES assina nesta sexta-feira, 25, um acordo de colaboração internacional com a National Natural Science Foundation of China (NSFC), agência de fomento à pesquisa e inovação chinesa. O convênio é um dos frutos da missão do presidente Jair Bolsonaro naquele país. Esta é a primeira parceria de cooperação acadêmica com a China. Além da assinatura do Memorando de Entendimento, Anderson Correia, presidente da Coordenação, fará uma visita técnica à sede da NSFC.
“Eu e a NSFC assinamos na presença dos dois presidentes. Como a CAPES é a principal agência brasileira para internacionalização das universidades, é importante este novo acordo com o país que é o segundo produtor de ciência no mundo”, afirma Anderson Correia. Para ele, esta iniciativa vai também beneficiar o programa Future-se, que tem na CAPES o seu braço de internacionalização.
Pelo memorando, está previsto o intercâmbio acadêmico, educacional e científico entre professores, pesquisadores e pós-doutorandos de instituições brasileiras e chinesas. Também serão apoiados a realização de seminários, workshops e conferências. A parceria prioriza o desenvolvimento de pesquisas em áreas relacionadas a educação.
Em visita à CAPES, na última terça-feira, 22, Abraham Weintraub, ministro da Educação, destacou a importância do novo acordo: “O objetivo é fechar uma série de parcerias com a China, país que hoje é a locomotiva de crescimento do mundo, para trazer para o Brasil mais recursos, mais oportunidades e mais áreas de pesquisa para os estudantes buscarem um futuro melhor”.
Com a assinatura do Memorando de Entendimento entre a CAPES e o NFSC, será possível uma maior aproximação entre as universidades brasileiras e chinesas, fortalecendo redes de pesquisa internacional. Pelo Programa Institucional de Internacionalização (CAPES PrInt), 11 instituições brasileiras têm projetos com 18 universidades chinesas.
A CAPES e a NSFC anunciarão um novo edital para projetos estratégicos em 90 dias, com recursos brasileiros e chineses, focando, inicialmente, em áreas como Ciências da Vida, Biodiversidade e Engenharias. “Além de promover projetos conjuntos, devemos incentivar cátedras nas universidades dos dois países, facilitando a permanência de professores de alto nível nas melhores instituições de ensino e pesquisa”, ressalta Anderson Correia.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CCS/CAPES