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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
CAPES discute possíveis novas parcerias com os EUA
Representantes da Comissão Fulbright e da embaixada dos Estados Unidos, em visita de cortesia à CAPES, discutiram nesta terça-feira, 16 de abril, possíveis novos Programas para a parceria entre os dois países, tanto na pós-graduação, quanto na formação de professores da educação básica. Os Estados Unidos são o segundo país com mais acordos firmados com a Fundação.
Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, disse que no século 21 “as questões são mais importantes que as instituições”. Assim, seria interessante juntar pesquisadores de diversas instituições brasileiras e norte-americanas para concentrar esforços em pautas como mudanças climáticas, inteligência artificial, biodiversidade e bioeconomia, comentou a gestora.
A presidente observou, ainda, que a maior parte dos estudantes de pós-graduação e dos doutores do País permanece na academia, não sendo costume nas empresas brasileiras a manutenção de setores de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Assim, Denise sugeriu um intercâmbio de alunos brasileiros em companhias norte-americanas em áreas estratégicas. “Empresas de saúde e de STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharias e Matemática) seriam alvos interessantes. Podemos levar, por exemplo, pessoas envolvidas na fabricação de vacinas para grandes farmacêuticas”, disse.
A falta de pessoas fluentes em língua inglesa foi outra questão apresentada. Como solução, Rui Oppermann, diretor de Relações Internacionais da CAPES, sugeriu um aumento de mobilidade na formação de professores. “Poderíamos levar professores das áreas de STEM, e não apenas os de língua inglesa. Dessa forma, os estudantes teriam uma formação mais bilíngue, e não só uma aula de uma hora”, afirmou.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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