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SIMPÓSIO FAMERP
CAPES destaca potencial da área de Saúde para inovação
Benedito Aguiar enfatizou a capacidade de o Brasil mudar e empreender na área de saúde
A CAPES e a Inovação: a geração do conhecimento científico e os desafios da inovação, com ênfase na Área da Saúde. Esse foi o tema da palestra de Benedito Aguiar, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), durante o I Simpósio de Inovação e Empreendedorismo em Saúde , para alunos do programa de Pós-Graduação (PPG) Stricto Sensu da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto ( FAMERP ), nesta terça-feira, 08.
O presidente considera que a geração e o domínio de conhecimento em ciência e tecnologia são estratégicos para o avanço social e econômico de qualquer país, por ser “um processo cíclico: inovação gera competitividade, amplia o mercado que exige novas demandas”. Conforme Benedito, a pesquisa é a principal responsável pela criação e apropriação do saber, sendo parte essencial do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). Como responsabilidade da CAPES, ele planeja ações e metas para a pós-graduação stricto sensu em todo o País.
O gestor destacou o potencial da área de Saúde para a evolução da ciência, tecnologia e inovação (CT&I). Atualmente, 45% das publicações científicas no Brasil são de áreas relacionadas ao assunto, que têm 33.830 mestrandos e 30.226 doutorandos nos 1.077 PPGs sobre saúde.
Nesse contexto, ele lembrou trabalhos importantes realizados pela CAPES, sobretudo durante a pandemia de COVID-19, como o Programa de Combate a Epidemias , que terá um investimento de R$200 milhões por até quatro anos, com a oferta de 2.600 bolsas que já começaram a ser concedidas. Em três editais, a iniciativa selecionou 109 projetos de pesquisa e formação de recursos humanos, envolvendo mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. Os estudos vão abranger temas relacionados a epidemias, fármacos e imunologia e telemedicina e análise de dados médicos.
Outra ação estratégica da Coordenação lembrada por ele foi o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal que, com investimento de R$36 milhões e o oferecimento de 464 bolsas em 64 projetos, terá foco em pesquisas relacionadas à região. Serão oito as áreas estratégicas atendidas pelo programa, entre elas saúde pública, doenças tropicais, tecnologias para o trabalho em saúde e biotecnologia.
Benedito concluiu destacando que “pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) têm que ser realizadas de forma colaborativa, envolvendo atores de diferentes perfis e de atuações complementares”. Ele reforçou que “a sustentabilidade é uma consequência natural da inovação e a área da saúde tem um enorme campo para isso”.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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